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Aparador Art Deco

Categoria: Mobiliário
Visitas: 24
Comentários: 2
Aparador Art Deco

Já todos assistimos a mobiliário Arte Deco, mas muitos de nós não sabe que esse é o nome dado a estas verdadeiras obras. Verdadeiras obras que correram mundo e que durante muito tempo ficaram esquecidas em garagens, arrecadações e sótãos. Mobiliário dado ao abandono sem interesse e catalogado como fora de moda.

As peças Arte Deco tiveram inicio no inicio dos anos 20 (1925 – 1939), sendo este movimento popular distinguido e utilizado, não só em mobiliário, mas também em monumentos (Cristo Redentor – Rio de Janeiro - Brasil) e edifícios históricos (Chrysler Building – Nova Iorque - EUA).

O movimento Arte Deco teve várias influências como o Construtivismo, Cubismo, Modernismo, Bauhaus, Art Nouveau e o Futurismo, tendo sido utilizado na execução de obras em todo o mundo.

Mas se as peças de mobiliário de Arte Deco passaram de moda, certo é que voltaram agora em grande força. Todos sabemos que a moda se renova, e aquilo que deixámos de utilizar ontem por estar fora de voga, vai estar em alta daqui por 30 anos.

Nesta sequência de ideias e vivencias, o mobiliário Arte Deco voltou a estar na moda e de forma cada vez mais moderna e importante.

Se antigamente todo o mobiliário de uma sala era Arte Deco, a actualidade diz-nos que isso pode ser um exagero. No entanto, se tentar associar uma peça de mobiliário Arte Deco a peças e objectos modernos, o casamento será perfeito.

Exemplo disso e de forma perfeita, são os aparadores Arte Deco numa sala de design moderno. Ora vejamos.

Os aparadores Arte Deco são por norma, em Portugal, feitos de nogueira, decorados com pernas trabalhadas e remates também eles trabalhados com motivos de folhas de era ou carvalho (podem ser outros motivos, sem desclassificar a peça, naturalmente).

Esta peça de mobiliário, tem antes de mais de ser trabalhada e reconstruída. É necessária a ajuda de um especialista, pois sendo estas peças, autenticas obras com história, entregá-la para tratá-la a um curioso, pode ser um verdadeiro desastre.

Depois de ter o seu aparador reconstruído e tratado, opte por colocá-lo como estante para a televisão. Não utilize mais nenhum móvel nessa parede, e vai poder conjugar com acessórios modernos como umas almofadas de design no sofá. Por falar em sofá, tem um no meio da sala? Então coloque o seu aparador por trás dele, como se de uma mesa se tratasse.

Um aparador Arte Deco é uma verdadeira redescoberta nos tempos modernos. Utilizar peças com história de forma inteligente, causa uma decoração única na sua sala.

Pode naturalmente encontrar estas peças em antiquários, mas também feiras e obviamente em portais de vendas on-line.


Carla Horta

Título: Aparador Art Deco

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Johanna.B

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 15:46:26

    A Rua Direita agradece a explicação, muito boa!

    ¬ Responder
  • martagasparester

    21-10-2011 às 09:55:13

    Só me interessa se fôr em Portugal continental.
    Para Brasil só coisas pequenas para intercambio.

    ¬ Responder

Comentários - Aparador Art Deco

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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