A Energia Hídrica
Embora nos últimos anos se venha constatando a diminuição da pluviosidade e alterações climatéricas em diversos pontos do globo, há para aí tanta gente a “meter água” que não será para as próximas décadas a preocupação com as correspondentes reservas…
Portanto, continuaremos a poder gozar de energia produzida a partir de uma fonte contínua, neste caso o movimento da água. Sim, porque «águas paradas não movem moinhos». Para além do mais, não polui o meio ambiente e tem um baixíssimo custo de produção.
Impõe-se, então, indagar por que razão se paga o abastecimento doméstico por um valor tão elevado… E de todas as energias renováveis, a hídrica ainda é a que oferece a melhor relação preço/energia.
A construção de centrais hidroeléctricas apresenta-se como uma inevitabilidade, exigindo porém a formação de grandes reservatórios de água, o que conduz a enormes transformações nos ecossistemas, podendo ainda, consoante a localização, levar à submersão de terrenos e à deslocação de populações, com todas as consequências daí decorrentes.
As mini-hídricas, cuja capacidade dá para alimentar uma localidade ou um complexo agrícola ou industrial, por exemplo, têm um impacto ambiental mínimo, pelo que quanto mais energia elas gerarem menos será produzida nas grandes centrais, reduzindo os efeitos ambientais nefastos.
Curiosamente, as centrais hidroeléctricas podem situar-se no exterior ou em grutas. Teremos voltado ao tempo dos “Flinstones” e das cavernas?! Às vezes, sobretudo no Verão, é o que parece…