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Início > Textos > Categoria > Empresariais > Aprenda a conciliar a vida pessoal e o trabalho

Aprenda a conciliar a vida pessoal e o trabalho

Categoria: Empresariais
Comentários: 2

A vida pessoal e o trabalho aparecem, amiúde, como realidades quase opostas. Talvez advenha desta visão limitada e negativista no que ao trabalho diz respeito a ideia de que se trata de extremos de uma existência que tem de penar entre o castigo impugnado de se ver na iminência de trabalhar e a angústia de não ter tempo para si e para os seus. Os especialistas, porém, sustentam que da aproximação desses pseudo-contrários é que resulta uma maior qualidade de vida.

No entanto, e dado que os trabalhadores não têm super poderes, harmonizar as actividades profissionais com o restante tempo não é tarefa fácil e o equilíbrio apresenta-se como um desafio constante. Esta dificuldade é incrementada pelo facto de os horários de trabalho serem coisa do passado, em que laborar das 9h às 18h, com uma hora para almoço, era norma. Agora, o telemóvel, o computador portátil e outras tantas ferramentas não deixam espaço a descansos intermédios, nem sequer à noite ou aos fins-de-semana e feriados.

As exigências de colaboradores com perfil mais engenhoso, empenhado, inovador e criativo não se compadecem com momentos de lazer, porque estas pessoas passam a vida a ser requisitadas. Não obstante, esta vida não pode ser apenas trabalho. O relaxamento é essencial ao bem-estar físico e psicológico, por razões óbvias, e quando não tem lugar, a capacidade de resposta do indivíduo, a todos os níveis, diminui.

Agendar as actividades de lazer pode ser uma iniciativa simpática. Para além disto, matizar circunstâncias de lazer com interesses profissionais e vice-versa também se afigura como inteligente e constitui uma aposta de relevo. Trata-se de um conceito original, que ajuda a corroborar a tese de que é possível trabalhar mais sem renunciar à vida pessoal.

O relacionamento entre funcionários, desencorajado por grande parte das empresas e proibido por outras, é agora fomentado, tendo-se chegado à conclusão de que se revela benéfico em termos de satisfação pessoal, e, portanto, de produtividade, uma vez que colmata lacunas afectivas deixadas pela pouca disponibilidade que as pessoas têm para lhe dedicar. As organizações mais actualizadas até já procuram uma aproximação à família dos colaboradores, estabelecendo, inclusive, relação com os respectivos filhos, promovendo visitas às instalações, no âmbito de, por exemplo, um sábado diferente.

Da mesma forma, há firmas que apostam nos homeworkers, isto é, profissionais que trabalham a partir de casa. Não têm gastos com instalações, as tarefas são cumpridas e ainda propiciam as relações familiares. Efectivamente, a sinergia entre o espaço doméstico e o profissional traz resultados bastante mais frutíferos e compensadores.

O desporto é outra das práticas que auxilia a concentração, a paciência e o equilíbrio emocional. O stress reduz-se e a alimentação tende a melhorar. A verdade é que cada aspecto da vida influencia, em maior ou menor escala, todos os outros, porque formam um conjunto inseparável, enquanto componentes da existência humana.

Em alturas de crise, existe uma tendência crescente de fazer do trabalho um vício, de se manter constantemente à disposição (com medo de perder o emprego), de revelar competências novas, tudo com o intuito de não se ser ultrapassado pelos colegas, ou mesmo dispensado. Contudo, nem sempre trabalhar mais é sinónimo de trabalhar mais horas. Em muitos casos, é a qualidade que conta e não tanto a quantidade. A responsabilidade laboral é grandemente coadjuvada pelo entusiasmo, pela emoção, pela intensidade (razoável), e não pela definição do trabalho como a meta principal, prescindindo da oportunidade de acompanhar o crescimento dos filhos, de dar atenção ao cônjuge, de privar com parentes e amigos, para além da básica vigilância da própria saúde! Se «a idade não perdoa», este é um domínio onde a regra não admite excepções…

As pessoas precisam de ter uma certa maturidade para conseguirem trabalhar em “frequência moderada”, ou então padecerem de consequências, quiçá irreversíveis, de escolhas erradas. Não são as horas que se passam a trabalhar que determinam a maior ou menor performance de um trabalhador, mas sim o talento, o discernimento, as aptidões inatas, a visão estratégica. Nem tudo é directamente contabilizável; a avaliação não pode ser apenas numérica! A valorização da vida pessoal e a sua gestão devem ser vistas como uma mais-valia, não somente para o indivíduo em causa, mas para toda a máquina produtiva de que ele faz parte e que sustenta o desenvolvimento social e económico.

Máximo desempenho com o mínimo desgaste bem poderia constituir o slogan de organizações que pretendam investir na saúde, na motivação, na confiança, no respeito e na satisfação dos seus empregados. O equilíbrio aporta uma sensação de conforto e a capacidade de enfrentar qualquer dificuldade e repto mais arrojado.

Próximo projecto em agenda: MUDAR COMPORTAMENTOS INSANOS. Objectivos: Alcançar um novo modelo de qualidade, incitando outros a fazer o mesmo, contribuindo para as necessárias mudanças no ambiente de trabalho. Lucros: Clarificação das dimensões física, emocional e social, com consequente aumento da estabilidade, que permitirá ir mais além.


Maria Bijóias

Título: Aprenda a conciliar a vida pessoal e o trabalho

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    04-07-2014 às 19:25:50

    É um assunto bem interessante. Nos dias de hoje é cada vez mais difícil conciliar vida pessoal e trabalho, pois estamos tão atarefadas com tantas coisas. Mas, o bom é ter equilíbrio e dinamismo. Podemos planejar nosso tempo da melhor forma.

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    18-09-2012 às 13:07:33

    O seu texto debruça-se sobre um tema bastante importante. Quer seja por dedicação excessiva ao trabalho, por vontade de subir na hierarquia empresarial ou por mera obrigação do horário de trabalho, a verdade é que muitas são as pessoas que não dedicam tempo suficiente à família, aos amigos e a todo o conjunto de relações sociais. Apreciei as suas dicas, nomeadamente aquela que sugere o agendar das actividades, ainda que ao início possa parecer forçado.

    ¬ Responder

Comentários - Aprenda a conciliar a vida pessoal e o trabalho

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Tema: Decoração
Dicas para decorar salas pequenas.\"Rua
A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

    ¬ Responder

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