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Carro: novo ou usado?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Automóveis
Visitas: 10
Comentários: 2
Carro: novo ou usado?

A decisão de adquirir um carro deve ser bem ponderada. Afinal, será que comprar um novo compensa assim tanto? É certo que sempre dá mais nas vistas e é uma mais valia ter um bem material novo, no entanto, não se esqueça que no dia a seguir à aquisição já está a perder dinheiro.

Eu sempre fui a favor de carros usados, apesar de estar ciente dos riscos que se correm, pois pode trazer alguns problemas que não dá para detetar à primeira vista, mas tente sempre fazer esta compra em locais de confiança, já referenciados ou onde tenha alguém conhecido que o ajude na escolha.

O certo é que velhos ou novos os carros dão sempre despesas, além do seguro obrigatório, do selo e dos mais antigos terem que ir à inspeção periódica, há sempre aquelas avarias que muitas das vezes não se consegue prever. O carro no fundo acaba por ser como o corpo humano, que de vez em quando precisa de manutenção e de fazer um check up.

Aos poucos começa a estar na moda fazer um transplante dos órgãos vitais dos automóveis, não apenas para os salvar, mas também para os tornar mais eficientes, poupando na gasolina e baixando as emissões de dióxido de carbono.

Esta ideia partiu da tese de doutoramento de Filipe Moura. Para este Engenheiro do Ambiente, o ideal seria conseguir transformar estas ideias num kit, como se vende no IKEA os móveis. A pessoa comprava o kit, levava-o para casa e mediante as instruções montava e substituía as peças. Filipe chegou à conclusão que a produção de um carro novo e o envio para abate, quando atinge os dez anos de vida, representam um enorme consumo de energia e um nível de emissões que equivalem, imagine-se só, a quatro anos de circulação.

Para chegar a este resultados, este engenheiro andou fazer estudos durante mais de três anos, tendo inquirido não só mecânicos, mas também adeptos do tunning. Uma vez que se vendem mais carros usados do que novos, lembrou-se que para renovar e tornar mais eficientes os automóveis, poder-se-ia a cada 6/7 anos de vida do mesmo, substituir os órgãos vitais: motor, transmissão, controlo computorizado e tudo o que sejam partículas de filtro, catalisador, etc. Tudo isto implicaria um custo de aproximadamente 4500 euros, o que representa 25% do preço de um viatura de gama média. Assim, passados 12 a 14 anos teria o retorno do investimento.

Com tudo isto você ficaria a ganhar, assim como o meio ambiente, já que decresce a emissão de poluentes em 10%. Diga lá se esta não lhe parece uma solução atrativa?


Catarina Guedes Duarte

Título: Carro: novo ou usado?

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

Visitas: 10

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 04:11:56

    O carro é muito bom, mas gasta muito. É preciso ter um bom orçamento para sustentar um carro, mesmo sendo novo ou usado. Por um lado, são muito úteis, mas por outro, arrancam todos os nossos cabelos.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    17-09-2012 às 15:26:15

    A temática do seu texto debruça-se sobre uma questão importante e que deve ser bem ponderada, uma vez que a compra de um carro, seja ele novo ou usado, terá sempre um certo impacto no orçamento da pessoa, família ou casal. Pessoalmente, aposto na compra de carros seminovos, uma vez que se apresentam tão esteticamente impecáveis como os novos e o preço é significativamente rebaixado em relação àquele que o comprador original terá pago.

    ¬ Responder

Comentários - Carro: novo ou usado?

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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