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O estilo manuelino

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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Comentários: 1
O estilo manuelino

A arquitetura renacentista chegou mais tarde a Portugal do que nos outros países e, além disso, nunca se impôs tanto como no resto da Europa.

Em Portugal, por exemplo, manteve-se a tradição do gótico, sobressaindo muito o estilo manuelino, assim designado, em virtude de ter surgido no reinado de D.Manuel I.
Este é um período raro na História, pois está relacionado com o período de riqueza faustosa, que marcou o período das descobertas marítimas e a afirmação do poder do rei.
Este estilo continua com muitos elementos do gótico, nomeadamente a abóbada sobre o cruzamento em ogivas, arcos quebrados, arcobotantes e predomínios da verticalidade.

Contudo, o manuelino, apresenta as três naves prátcamente à mesma altura, cobertas por uma única abóbada, seja, a luz que vem da abertura de muros laterais e, que ilumina com mais clareza espaço da igreja-salão, típica da Europa.

Neste estilo, surgem associados, elementos naturalistas, do mar e símbolos do rei D.Manuel I.

No que diz respeito à arquitetura, surgiram neste período em Portugal, monumentos com grande influência da renascença, como é exemplo a Sé de Leiria, Portalegre, Miranda do Douro, igreja de Nossa Senhora da Graça e o claustro do Convento de Cristo, em Tomar.
Na pintura, destaca-se um pintor de grande renome, ou seja, Nuno Gonçalves, a quem se devem os célebres Painéis de S. Vicente.

è também desta época, e muito conhecida, a escola de Lisboa, representada por Jorge Afonso, e a de Viseu, dirigida por Grão Vasco, chamado, Vasco Fernandes, que conseguiram absorver as influências italianas, que chegaram mais tarde, acabando por impor-se definitivamente, em 1540.

Os monumentos da época, eram inspirados nos descobrimentos marítimos, onde incluíam até os seus elementos, como cordas, conchas, a cruz de Cristo, troncos de árvores e outros, ligados à fauna e ao mar.

Além da arquitetura e da pintura, na escultura, eram também retratados os mesmos elementos, bem como o homem e tudo o que se relacionava com ele.
Desta data, sobressaiem a igreja dos Jerónimos, Em Lisboa, A cruz de Cristo esfera armilar, sendo estas representativas da religião.

A pintura de Grão Vasco é muito bonita e está em destaque em salas do museu Grão Vasco. Os painéis de S. Vicente são um pormenor do pintor Nuno Gonçalves e requintadamente belos.
Além da arte, houve um grande desenvolvimento das ciências, em especial, a Astronomia, a Matemática e a Geografia.

Todas elas foram um grande contributo para o desenvolvimento da sociedade e da cultura, do tempo de D. Manuel I.


Teresa Maria Batista Gil

Título: O estilo manuelino

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 16:19:04

    Toda a arte reflete o período de conquistas e expansão de território, na época dos Descobrimentos.O estilo manuelino utiliza os elementos típicos das descobertas, tal como as cordas, conchas do mar, elementos da natureza, da fauna e da flora.

    ¬ Responder

Comentários - O estilo manuelino

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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