Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Arte > Mosteiro da Batalha, o marco da vitória

Mosteiro da Batalha, o marco da vitória

Categoria: Arte
Mosteiro da Batalha, o marco da vitória

Com o governo de D. João I veio também a definição de um novo estilo de arte associado ao Mosteiro da Batalha - obra monástica erguida pelo rei para agradecer a Nossa Senhora a vitória de Aljubarrota. Deve-se a Afonso Domingues o planeamento geral de todo o edifício monástico. Em 1402, sucede-lhe o Mestre Huguet, que ali trabalhou até 1438. Concluiu a igreja, o claustro, o dormitório e o refeitório. A ele se deve também a planificação da construção da Capela do Fundador, cujo projecto foi pensado por D. João I para panteão da família, e uma outra capela, mandada construir por D. Duarte para seu panteão, com planta octogonal e de grandes dimensões, que só a morte do monarca impediu que se concretizasse.

O Mosteiro da Batalha serviu de panteão para D. João I e para a sua família, sendo uma obra que demonstra grande capacidade financeira, ou seja, é uma obra de propaganda do poder régio. A arca destinada a albergar os corpos de D. Filipa (filha do duque de Lencastre, D. João de Gant e de D. Branca de Lencastre) e D. João I tinha uma tampa com um duplo jacente, mostra os dois esposos alinhados, um ao lado do outro e de mão dada. D. João I repousa a cabeça em cima de uma dupla almofada e veste um tabardo ornamentado com as armas do reino, ou seja, foi representado como guerreiro. Para além da coroa na cabeça, o monarca ostenta na mão esquerda um ceptro adornado com as armas nacionais. D. Filipa de Lencastre foi retratada igualmente coroada, com vestido comprido decotado e manto preso por firmal. O prestígio destes monarcas conjugado com este tipo de novidade de monumento levou a que se difundisse o modelo deste jacente, como é o caso de D. Duarte e D. Leonor, sepultados também neste mesmo mosteiro, nas Capelas Imperfeitas. O túmulo deve ter sido criado entre 1438, data da morte do monarca, e 1445, data da morte de D. Leonor, e esteve algum tempo na capela-mor à espera de ser depositado nas Capelas Imperfeitas, que ainda não estavam concluídas.

Daniela Vicente

Título: Mosteiro da Batalha, o marco da vitória

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

Visitas: 0

631 

Comentários - Mosteiro da Batalha, o marco da vitória

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Martelos e marrettas

Ler próximo texto...

Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios