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Como distinguir as diferentes pinturas

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 10
Como distinguir as diferentes pinturas

A pintura reflete em muito os sentimentos de quem pinta os quadros, seja a óleo, aguarela, carvão ou simplesmente a lápis. Todas as cenas nela retratadas têm um significado especial, bem como a cores aplicadas.

O artista pinta o que lhe vai na alma e transfere as suas emoções para a tela. Por isso as características da pintura são tão diversificadas nos temas, mistura de cores, ou outras técnicas utilizadas pelos diferentes artistas. No entanto ela distingue várias épocas de acordo com os motivos e cenas retratados nos quadros. O que se pretende também na pintura é fazer sobressair a sociedade e os costumes de uma determinada época . Logo, os seus temas sempre variam desde os religiosos, paisagens, figuras femininas, nus, santos, crianças, figuras políticas e tantos outros. Os efeitos deste panorama artístico são naturalmente belos e diversificados. Desde sempre houve artistas célebres e de renome que são do conhecimento de muitos. Não esquecendo quadros célebres como os de Picasso, José Malhoa, Santa-Rita, Júlio Reis Pereira, Jorge Barradas, Mário Eloy etc. Alguns pintores frequentaram Escolas de Belas Artes mas nem todos. Alguns já nascem com um espírito de artista multifacetado e vão aprendendo com a prática. Normalmente nascem com um dom especial que mais tarde consolidam fazendo bons quadros para decorar ambientes.

Distinguem-se diferentes pinturas que vão desde o abstracionismo, cubismo, modernismo, pós-modernismo, pintura naíf e pintura livre. Apesar de serem todas bonitas são diferentes quanto à sua interpretação. Algumas usam figuras geométricas, outras são autorretratos, cenas de semi-nus ou simplesmente mistura de cores fortes. Cada um projeta na tela aquilo que sente.

Por exemplo há quem goste de pintura cubista que se centra mais na forma e menosprezam a cor. A tela reduz-se neste caso a um conjunto de tons escuros, com manchas de luminosidade intensa. Outros preferem uma pintura abstrata que não possui referências de figuras, privilegiando no entanto os contrastes de cores fortes sem haver identificação de tema.

Muito usuais são as paisagens de grande perfeição, santos, temas de barcos, florestas etc. Cabe a cada um escolher de acordo com os seus gostos pessoais.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Como distinguir as diferentes pinturas

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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703 

Imagem por: gigi4791

Comentários - Como distinguir as diferentes pinturas

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Imagem por: gigi4791

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