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Cão de água português

Categoria: Animais Estimação
Comentários: 5
Cão de água português

O cão de água português, desde tempos imemoriais aliado dos pescadores, viu a sua existência em risco em meados do século XX – apenas sobreviviam algumas dezenas de animais –, altura em que as modernas técnicas de pesca o tornaram dispensável nas fainas piscatórias. Desde então, encetaram-se esforços para proteger esta raça classificada como nacional e, hoje em dia, a situação já foi controlada e a sobrevivência da espécie assegurada. Actualmente, o cão de água português está a ser treinado e reaproveitado como cão de trabalho, de busca e salvamento em mares e rios.

As origens deste simpático cão parecem apontar para a época romana, em que existem registos escritos dando conta de um «canis leo» ou «canis piscator» que era usado na pesca a ocidente da Península Ibérica, em alto mar. O nome, «canis leo» está, aliás, intimamente relacionado com o aspecto leonino destes cães de forte pelagem, que era rapada na zona posterior, de forma a permitir-lhes nadar melhor e a apanhar os peixes com maior eficiência. Os registos históricos portugueses deste cão estão relacionados com a época dos Descobrimento, em que serviam de fiel companhia durante as viagens marítimas – eram mensageiros, ficando encarregues de transportar mensagens urgentes entre navios e não hesitavam no momento de se atirarem borda fora para recuperarem algum objecto (ou pessoa) que tivesse caído ao mar.

Durante centenas de anos, foram também companhias assíduas dos pescadores artesanais portugueses, e encontravam-se com facilidade ao longo de toda a costa portuguesa. No início do século XX, com o advento de inovadoras técnicas de pesca, mais industriais, a necessidade do cão de água foi, gradualmente, desaparecendo e, com ela, a efectiva existência destes cães que, a dada altura, já só subsistiam na costa algarvia. Mas, tal como já foi referido, a situação reverteu-se e, actualmente, é uma raça bastante requisitada para a esfera da busca e salvamento, mas também doméstica. Este cão de 40 a 56 cm de altura, de 16 a 25 kg de peso, com forte e espessa pelagem (ondulada ou encaracolada) revela ser um óptimo companheiro para crianças, brincando com elas como se também de uma se tratasse. Possui um temperamento dócil, brincalhão e fiel, se bem que algo teimoso. Talvez tenham sido estas qualidades que atraíram o Presidente norte-americano Barack Obama e que o levaram a adoptar um exemplar desta raça, precisamente para integrar a família e servir de leal companheiro às suas filhas.

Aproveite o fim-de-semana e viaje até ao Algarve, onde pode visitar o Canil da Ria Formosa que se encarrega de criar e proteger esta espantosa e amigável raça canina.

Isabel Rodrigues

Título: Cão de água português

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • SophiaSophia

    16-06-2014 às 05:41:54

    Parece ser muito bonito este cão de água português!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • JohnJohn

    12-05-2012 às 11:48:36

    We want to sale some babies pet Portuguese Water Dog for a very good price, if you are interested kindly send me email I am located in Mozambique Indian Ocean Islands email me @: [email protected]

    ¬ Responder
  • cleidecleide

    18-08-2010 às 23:52:09

    Gostaria de ganhar ou comprar um cão dágua portugues por motivo de ter perdido um

    ¬ Responder
  • BarbaraBarbara

    25-11-2009 às 11:18:21

    Tambem vende/da cachorros?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAndrade

    02-09-2009 às 10:12:45

    Muito belo este bichinho.

    Adoro cão e gostava muito de ter um cão de água portugues.
    Alguem tem um que eu possa adoptar?

    Fico muito grato.

    Obrigado

    ¬ Responder

Comentários - Cão de água português

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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