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Biografia do Gato Amarelo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Animais Estimação
Visitas: 8
Biografia do Gato Amarelo

Há uns anos atrás tive um gato amarelo, traquina como só ele e terno como mais nenhum. Tinha um problema, era um turbilhão e voava sobre tudo o que mexesse, com isso chegou a partir algumas coisas e a ouvir duros discursos, coitado, hoje tenho até pena, mas o que é certo é que de cada vez que partiu alguma coisa eu fiquei fortemente arreliada com ele...

De manhã quando eu acordava ele levantava-se, caso eu não acordasse à hora costumeira, o meu gato amarelo, Xico de nome (assim mesmo com X), mas a qual chamávamos ternamente de Xiquinho, ele não hesitava e começava a chamar a toda a pressa... quando eu ia lavar a cara, tinha que deixar a torneira aberta enquanto ele se regalava, porque gostava de água corrente, eu tomava o pequeno almoço, e claro, tinha que partilhar alguma coisa com ele, caso contrário não me largava... então chegava a hora mais difícil, tinha que ir trabalhar, mas pensam que o Xiquinho ficava a miar à porta todo triste por me ver ir embora? Nem pensar, o gato amarelo saía comigo e ia à sua vida. Quando eu chegava à hora do almoço, lá estava ele à minha espera à porta, eu dava-lhe a sua refeição, mas ele não dispensava a oportunidade de comer também um pouco do meu almoço, e não era esquisito, comia pão, fruta, carne, peixe e tudo o que saísse do meu prato… se eu comia, ele também podia, pensava o danado. Eu voltava a sair para o trabalho, e lá ia ele fazer mais uma caçada… até que eu voltava… depois do jantar eu ficava em casa, mas ele ainda ia vadiar mais uma vez, e aparecia em casa às vezes muito sujo, porque parece-me que era mecânico e resolvia-se a entrar nos motores das viaturas paradas para os inspecionar…

Era uma gato travesso, mas muito amigo e lembro-me que um dia tive que ficar na rua por um bom bocado à espera de uma boleia que me pareceu esquecer-se do horário, e o gatinho em vez de ir à sua vida, arranjou uma sombra debaixo de um carro e lá esperou comigo até `hora em que desisti… era uma gato companheiro que conhecia o dono e sabia quem lhe queria bem…

Certa vez saiu uma noite como habitualmente, mas não voltou, nem no dia seguinte, e nem no outro… já o dava por perdido, morto, sei lá… mas exatamente na noite em que fazia uma semana da sua saída… três horas da madrugada… lá estava o meu gato amarelo a miar à porta… não precisava de me acordar tão cedo, mas a minha alegria era infinita e nem me importei…

Deixou-me definitivamente uns dias depois porque não satisfeito com a comida que lhe dei, resolveu comer um rato que tinha comido algo que não devia… fiquei triste… e passaram alguns anos mas tenho saudades, por isso deixo aqui a sua biografia! À memória do gato amarelo!


Ana Sebastião

Título: Biografia do Gato Amarelo

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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A arte de trabalhar a madeira

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Serviços Construção
A arte de trabalhar a madeira\"Rua
A carpintaria constitui, digamos assim, a arte de trabalhar a madeira. É claro que, de acordo com o produto final, se percebe bem que uns carpinteiros são mais artistas do que outros…

Às vezes nem se trata tanto dos pormenores, mas mesmo de desvirtuar o que era a ideia inicial e constava da encomenda. Mal comparado, quase se assemelha à situação daquela aspirante a costureira que pretendia fazer uma camisola para o marido e, no fim, saíram umas calças!

Na construção civil, a madeira é utilizada para diversos fins, temporários ou definitivos. Na forma vitalícia (esperam os clientes!) incluem-se estruturas de cobertura, esquadrias (portas e janelas), forros, pisos e edifícios pré-fabricados.

Quase todos os tipos de madeira podem ser empregues na fabricação de móveis, mas alguns são preferidos pela sua beleza, durabilidade e utilidade. É conveniente conhecer as características básicas de todas as madeiras, como a solidez, a textura e a côr.

Ser capaz de identificar o género de madeira usado na mobília lá de casa pode ajudar a determinar o seu real valor. Imagine-se a possibilidade de uma cómoda velha, que estava prestes a engrossar o entulho para a recolha de lixo, ter sido feita com o que hoje se considera uma madeira rara.

É praticamente equivalente a um bilhete premiado do Euromilhões, dado que se possui uma autêntica relíquia! Nestes casos, a carpintaria entra na área do restauro e da recuperação. Afinal, nem tudo o que é velho se deita fora…

Por outro lado, as madeiras com textura mais fraca são frequentemente manchadas para ganhar personalidade. Aqui há que remover completamente o acabamento para se confirmar a verdadeira natureza da madeira.

É assim também com muita gente: tirando a capa, mostram-se autenticamente. Mas destes, nem um artificie com “bicho-carpinteiro” consegue fazer nada…!

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    23-09-2014 às 13:23:35

    Uma excelente técnica que penso ser muito bonito e sofisticado. A arte de trabalhar madeira está sempre em desenvolvimento e crescimento.

    ¬ Responder
  • Rua DireitaRua Direita

    01-06-2014 às 05:18:46

    É ótimo o trabalho com a madeira. Pode-se perceber grandes obras que se faz com ela. Realmente, é uma verdadeira arte!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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