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O seu gato dorme muito

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Animais Estimação
O seu gato dorme muito

Os gatos, insubstituíveis companheiros (dentro do género) do homem, revelam interessantes características que podem chamar a atenção do mais apático dos donos. A quantidade de horas que passam a dormir por dia é uma delas e convém que as razões para tal comportamento sejam conhecidas e esclarecidas para que não se caia em alarmismos desnecessários.

De facto, um gato adulto dorme, em média, cerca de 16 horas diárias (não consecutivas). O seu sono caracteriza-se por breves períodos de sono leve (que ocupam cerca de 70% do total de horas de sono) e por períodos de sono profundo, em que, pasme-se (!), registam movimentos rápidos dos olhos (REM), tal como os humanos. Este movimento registado nos felinos parece indicar que também sonham, suspeita reforçada pelo facto de, durante estes períodos, os gatos agitarem as patas, as unhas e as orelhas e de emitirem ruídos estranhos. De salientar que durante o sono os gatos mantêm-se vigilantes e, ao menor sinal de perigo, acordam instantaneamente, facto que parece contribuir para que os gatos durmam durante curtos períodos de tempo, totalizando, muitas vezes, cerca de 16 horas diárias, como se referiu já. Existem, contudo, animais que dormem ainda mais horas: é o caso do morcego (20 horas), do tatu e da cobra píton (18 horas) e o bebé humano consegue igualá-lo, dormindo 16 horas diárias.

As razões que se encontram por detrás de tanto sono prendem-se com as características do animal e com o seu posicionamento no ecossistema: o gato é um predador (tendo assim de dormir horas suplementares para recarregar baterias para o período da caça) mas é também uma presa (dorme, portanto, de forma muito ligeira, para estar sempre pronto a responder a eventuais ameaças – cães, por exemplo). Aliás, os gatos são precisamente mais ativos ao amanhecer e ao entardecer, quando as suas presas têm também este hábito. Por outro lado, o tipo de alimentação dos gatos também influi no seu comportamento: os herbívoros passam maiores períodos de tempo acordados, porque necessitam de ingerir maior quantidade de alimentos para satisfazer a sua necessidade de proteínas e os carnívoros podem dar-se ao luxo de passar mais tempo a dormir, porque estão mais saciados.

Esteja, no entanto, atento/a a casos de letargia extrema, que podem indicar que o seu animal sofre de alguma doença, pelo que deverá ser examinado pelo médico veterinário. Ou o problema é de resolução mais simples e o seu gatinho está apenas entediado. Brinque mais com ele, ofereça-lhe um brinquedo novo e verá que o seu companheiro de sempre voltará a ser o mesmo brincalhão!

Isabel Rodrigues

Título: O seu gato dorme muito

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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