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A Zuleika

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Animais Estimação
A Zuleika

Quando eu trabalhava no Gabinete Técnico da Câmara Municipal de Vimioso, o meu colega topógrafo tinha uma estação total a que costumávamos chamar “Zuleika”, devido à semelhança deste nome feminino em relação à marca do equipamento.

Numa das suas saídas para o campo, esse meu colega encontrou uma cadelita meiga mas assustadiça que, apesar de receosa, entrou para a carrinha do gabinete e veio com ele até às nossas instalações, onde acabou por ficar a dormir na garagem. A porta estava sempre aberta, pelo que a cadelita Zuleika (nome com que foi adotada por toda a equipa do gabinete – inspirado na estação total), tinha, assim, toda a liberdade que desejasse.

Com o tempo e o convívio, a Zuleika foi ganhando confiança nos membros do gabinete, assim como criando laços de amizade connosco. Todos nós lhe trazíamos alguma comida e nos certificávamos que tinha água fresquinha para beber. Também chegámos a fazer um coletazinha, entre os colegas, para lhe comprarmos comprimidos anti-parasitas, coleiras contra pulgas e, se bem me lembro, um medicamento para evitar que ela engravidasse.

Às vezes, à hora de almoço, a Zuleika acompanhava-me até à casa onde estava a viver, com mais uns colegas, vindo no seu porte orgulhoso e trote alegre, ao meu lado. Com o seu físico a lembrar um galgo, esguio, de focinho afilado e pernas altas, era uma excelente corredora e costumava perseguir, ladrando violentamente, outros cães que ela achasse que vinham tentar aproximar-te de mim ou dos outros seus “amigos” do gabinete. Ela sabia que lhe daríamos alguma comida, quando chegássemos ao nosso destino e queria afastar a concorrência!

Sendo eu de Lisboa, costumava vir à minha “terra”, de duas em duas ou de três em três semanas, ao fim de semana. Quando regressava a Vimioso, nas tardes de domingo, a minha primeira paragem costumava ser a garagem onde estava a Zuleika, para lhe deixar alguns bocados de comida que a minha mãe me guardava para eu levar à mascote do gabinete.

Foi com tristeza que, num desses finais de tarde de domingo em que regressava a Vimioso, constatei que a Zuleika não estava na garagem. Não sei bem quando, mas tinha sido recolhida, ela e mais alguns outros cães vadios, eventualmente para abate. Estando solta, sabíamos que corria o risco de ser atropelada, por exemplo, mas ela era um animal livre e feliz assim. Para a apanharem com certeza a cercaram na garagem, pois ela não se aproximava de desconhecidos com facilidade.

Durante alguns meses, a Zuleika foi a nossa mascote e mais um elemento de união de uma equipa que se dava bem, com respeito mútuo e boa disposição, apesar de um ou outro atrito pontual que, às vezes tinha de ser resolvido – e resolvia-se sempre. O seu desaparecimento pesou um pouco sobre todos nós, tal como a saudade que ela deixou.

No entanto, deixou-nos um sentimento de dever cumprido pois, enquanto a tivemos a nosso cargo, fizemos tudo para a tratar bem e creio que foi uma cadelita feliz connosco. Nós também fomos felizes com a presença dela nas nossas vidas!


Paulo c. Alves

Título: A Zuleika

Autor: Paulo c. Alves (todos os textos)

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Comentários - A Zuleika

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O meu instrumento musical avariou!

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Instrumentos Musicais
O meu instrumento musical avariou!\"Rua
É inevitável que, mais cedo ou mais tarde, um instrumento musical precise de reparação.

Mesmo que conheçamos bem o nosso instrumento e o consigamos arranjar, na maioria das vezes é necessário um técnico para o fazer com a melhor das qualidades.

Eventualmente, nem será necessário existir um problema com o instrumento, poderá ser apenas uma questão de manutenção. 

No caso de uma guitarra, por exemplo, qualquer instrumentista é perfeitamente capaz de substituir uma corda partida e tirar da guitarra o mesmo som que ela tinha.

No entanto, existem reparações, seja uma amolgadela no tampo ou uma tarraxa arrancada, que convêm ser feitas por técnicos especializados.

Por norma, as próprias casas que vendem instrumentos musicais efectuam essas reparações ou são capazes de aconselhar técnicos para as fazer.

Mediante o instrumento musical em questão, a reparação ou manutenção poderá ser mais cara. É sempre mais fácil arranjar um técnico que repare um piano do que um que arranje oboés.

Apesar de ser normal cuidar do nosso instrumento musical regularmente, os percalços acontecem todos os dias. Para os contornar, há sempre alguém que nos poderá aconselhar melhor do que nós próprios.

Apesar de poder sair mais caro, temos também a certeza de que o nosso instrumento foi arranjado por especialistas no assunto.

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Autor:Rua Direita(todos os textos)

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Comentários

  • luiz fabiano 18-02-2012 às 15:48:28

    boa tarde amigos preciso de um cabo flex da lcd da camera g70 se aulguem tiver mande um email obrigado

    ¬ Responder

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