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Doenças Ocupacionais - Ler / Dort – Esforços Repetitivos

Categoria: Saúde
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Comentários: 4
Doenças Ocupacionais - Ler / Dort – Esforços Repetitivos

Na Organização é geralmente tido cmo um dos problemas mais enfrentados pelo Setor de Recursos Humanos. São as famosas Doenças Ocupacionais que tendem a crescer e causar desconforto tanto para o trabalhador quanto para a empresa.

A melhor definição que podemos encontrar para essas doenças ocupacionais é a designação de várias doenças que causam alterações na saúde do trabalhador provocadas por fatores relacionados ao ambiente de trabalho. Elas estão subdividas em: Doenças Profissionais ou Tecnopatias e Doenças do Trabalho ou Mesopatias.

Doenças Tecnopáticas são aquelas causadas por fatores próprios da atividade laboral e Doenças Mesopáticas são aquelas causadas pela própria circunstância do trabalho.

A que veremos nesta pesquisa de trabalho são as Doenças Mesopáticas causadas pelas circunstância do trabalho. Como podemos encontrar a mais agravante e conhecida atualmente que é a LER/DORT.

LER não corresponde a uma doença ou enfermidade. LER é a sigla de Lesões por Esforços Repetitivos que representa um grupo de alterações do sistema musculoesquelético (tendões, nervos, músculos, ligamentos, ossos, articulações, discos intervertebrais, entre outras estruturas)

DORT, por sua vez, provém de Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho. DORT é a sigla de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho recentemente introduzido para substituir a sigla LER, basicamente por duas razões :
Porque a maioria dos trabalhadores com sintomas relacionados ao sistema musculoesquelético não apresenta evidência de lesão em qualquer estrutura e pelo esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica).

Dentre as várias doenças ocupacionais que ocorrem no âmbito do trabalho temos: Síndrome do Túnel do Campo, Tendinite, Epicondinite, Bursite, Lombalgia e Hérnia de Disco. As duas mais agravantes são: a Síndrome do Túnel do Campo e Tendinite.
Síndrome do Túnel do Campo se dá através da flexão do punho com uma certa rigidez e sua extensão. São extremamente exagerados com o esforço dos punhos.
A Tendinite se manifestam nos músculos flexionados nos dedos. Causam uma certa dor, são repetidos movimentos e como não há descanso ele acaba causando sérios probçemas.

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Obrigatoriedade de manter o ritmo de trabalho acelerado para garantir a produção.
Mobiliário inadequado, que obriga a adoção de posturas incorretas do corpo durante a jornada de Trabalho fragmentado em que cada um exerce uma única tarefa de forma repetitiva.
Quadro reduzido de funcionários, intensificação do trabalho com jornada prolongada e frequente realização de horas extras.

COMO PREVENIR
Controle do ritmo de trabalho pela pessoa que executa.
Pausas e micro-pausas durante a jornada de trabalho para que músculos e tendões descansem, sem que por isso haja aumento do ritmo ou do volume de trabalho.
Adequação dos postos de trabalho para evitar a adoção de posturas corporais incorretas.
Ambiente de trabalho com temperatura, ruído e iluminação adequada proporcionando conforto ambiental.


Adriana Santos

Título: Doenças Ocupacionais - Ler / Dort – Esforços Repetitivos

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

Visitas: 55

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojulia

    08-05-2014 às 22:20:28

    Eu me identifico muito e sofri muito...me ajudaram ...gostei

    ¬ Responder
  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    19-05-2014 às 00:13:47

    Que ótimo!!! Fico feliz que lhe foi útil, obrigada!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    16-04-2014 às 17:58:25

    Muito boa essas informações e de suma importância. No Brasil, é costume ter esse problema pelo trabalho ser excessivo e repetitivo. Adorei seu texto, parabéns!

    ¬ Responder
  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    16-04-2014 às 19:28:50

    Obrigada pela contribuição com seu comentário.
    *** bjos

    ¬ Responder

Comentários - Doenças Ocupacionais - Ler / Dort – Esforços Repetitivos

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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