As amantes dos Reis: D. Afonso III, D. Dinis e D. Pedro
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Enquanto esteve em França, não conhecemos a vida extraconjugal do rei D. Afonso III, o Bolonhês. Mas em Portugal, o caso muda de figura, pois sabemos que ele teve 9 barregãs e conhecem-se: Aldonça Anes da Maia, Teresa Mendes de Sousa, Urraca abril de Lumiares, Sancha Fernandes Delgadilha, Teresa Fernandes de Seabra, Elvira Esteves (Leonor Afonso) e Marinha Peres de Enxara (Afonso Dinis). O bolonhês teve também uma relação com uma moura com quem teve três filhos. Possivelmente, Urraca Afonso era filha desta moura. Falam-se ainda em outros dois nomes: Guiomar Afonso Gata e Sancha Lopes de Baião.
D. Dinis foi um galã por excelência, tendo várias amantes, algumas delas de carácter religioso duvidoso, como as freiras do Mosteiro de Odivelas. Conta a lenda, que D. Isabel terá dito «Ide Vê-las. Nós alumiamos o vosso caminho.» E foi assim que nasceu o nome Lumiar e Odivelas. Abordemos agora de nomes concretos, como D. Branca de Lourenço de Valadares, D. Maria Rodrigues de Chacim, D. Aldonça Rodrigues da Telha, com quem teve Afonso Sanches, D. Grácia Anes, que deu à luz D. Pedro Afonso, D. Maria Pires, que pôs no mundo João Afonso (este foi degolado pelo seu meio-irmão, D. Afonso VI, após a morte de seu pai).
D. Afonso IV é uma desilusão para a história das amantes, pois consta-se que não teve nenhuma. Logo, vamos passar para a história do seu filho, esse sim, teve a amante mais conhecida da História de Portugal. D. Inês de Castro morreu a 7 de janeiro de 1355 às mãos de D. Afonso IV. Quando D. Pedro descobriu, revoltou-se contra o seu pai. Após a morte do monarca, D. Pedro sobe ao trono e castiga os carrascos de D. Inês de Castro. Encontram-se atualmente sepultados no Mosteiro de Alcobaça. A última amante conhecida de D. Pedro I foi Teresa Lourenço, mãe de D. João I, o fundador da Dinastia de Avis.
«Estavas, linda Inês, posa em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.»
D. Dinis foi um galã por excelência, tendo várias amantes, algumas delas de carácter religioso duvidoso, como as freiras do Mosteiro de Odivelas. Conta a lenda, que D. Isabel terá dito «Ide Vê-las. Nós alumiamos o vosso caminho.» E foi assim que nasceu o nome Lumiar e Odivelas. Abordemos agora de nomes concretos, como D. Branca de Lourenço de Valadares, D. Maria Rodrigues de Chacim, D. Aldonça Rodrigues da Telha, com quem teve Afonso Sanches, D. Grácia Anes, que deu à luz D. Pedro Afonso, D. Maria Pires, que pôs no mundo João Afonso (este foi degolado pelo seu meio-irmão, D. Afonso VI, após a morte de seu pai).
D. Afonso IV é uma desilusão para a história das amantes, pois consta-se que não teve nenhuma. Logo, vamos passar para a história do seu filho, esse sim, teve a amante mais conhecida da História de Portugal. D. Inês de Castro morreu a 7 de janeiro de 1355 às mãos de D. Afonso IV. Quando D. Pedro descobriu, revoltou-se contra o seu pai. Após a morte do monarca, D. Pedro sobe ao trono e castiga os carrascos de D. Inês de Castro. Encontram-se atualmente sepultados no Mosteiro de Alcobaça. A última amante conhecida de D. Pedro I foi Teresa Lourenço, mãe de D. João I, o fundador da Dinastia de Avis.
«Estavas, linda Inês, posa em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.»