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O casamento e a família na Idade Média

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 3
O casamento e a família na Idade Média

Na Europa, nem sempre o casamento constituíu uma união de amor ou resultou da vontade e escolha de duas pessoas, como acontece na atualidade.

Originalmente, nesta época, entre as famílias nobres, o casamento era combinado e negociado.
Este era sim, o resultado de interesses políticos e económicos comuns, funcionando como uma aliança para assegurar a condição social e económica,à semelhança do que ainda acontece em muitas partes do mundo.

O clima de guerra da Idade Média, bem como a insegurança, favoreceu a solidariedade e proteção entre a família alargada, que era formada por pais, avós, tios, sobrinhos e primos paternos e maternos.

De tal modo que o casamento entre primos ou parentes próximos, sobrinhos ou outros ,era muito frequente.

Os casamentos eram um meio de conservar os bens no seio dos mesmos.

A partir do século IX, este comportamento sofreu algumas alterações, evoluindo para outro modelo, assente na linhagem, ou seja, no predomínio claro de um ramo familiar principal.
A herança passou a ser reservada para o filho varão, o mais velho.

Fica deste modo, proibido o casamento entre parentes próximos, ficando sucessor o filho mais velho.

A mulher perdeu o estatuto económico e político que tinha anteriormenter e o filho mais velho deveria entrar numa ordem religiosa, ou no clero secular, ou ainda casar com uma herdeira, ou simplesmente, aventurarem-se na carreira das armas.

Quanto às filhas era obrigatório a entrada num mosteiro ou um um casamento rico.
Estas leis e regras eram controladas pela igreja, a fim de controlar os comportamentos sexuais da sociedade.

Assim, constituíu o casamento, como ato sagrado e indissolúvel, expresso na fómula: "o que Deus uniu, não se pode separar".

O casamento cristão tornou-se muito comum nesta época, realizando-se numa cerimónia dirigida por um sacerdote.

Instituíu-se assim, o casamento monogâmico e condenou-se o adultério, a homossexualidade, a prostituição e os casamentos entre a família e o clero.

A igreja ainda impõs o celibato para os clérigos e reservou para si o poder de anular os casamentos.

Os monarcas têm então o papel de regular os casamentos, juntamente com a igreja, assim como toda a sociedade.

Proibia também a barregania, ou seja, ter amantes, definindo penas, para quem as tinha. Neste caso podiam ser açoitados publicamente e expulsos de onde residiam. Os homens podiam ser condenados à morte.

Esta era a fórmula encontrada para controlar a sociedade em tudo. Uma questão de amor?.
Com efeito, ainda hoje se verifica, nas nossas sociedades.


Teresa Maria Batista Gil

Título: O casamento e a família na Idade Média

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    18-08-2014 às 04:57:34

    Interessante a abordagem dessa questão do casamento e a família na Idade Média. Como as coisas mudaram de uma forma bem brusca...srsrsr

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoluciana

    14-04-2013 às 15:13:09

    de epoca é a imagem e o artista que pintou

    ¬ Responder
  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 16:56:07

    O casamento na Idade Média era muito importante. Ele servia para vincular os laços familiares e o chefe da familia devia proteger a mesma.À mulher cabia o papel de cuidar da casa e da educação dos filhos e ao homem sustentar a família. e trabalhar nos campos.

    ¬ Responder

Comentários - O casamento e a família na Idade Média

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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