Num mundo cada vez mais competitivo e problemático em termos económicos o ideal é arrendar casa para evitar despesas de vária ordem.

Apesar do preço do aluguer ser ainda dispendioso, em especial nalgumas cidades, é mais vantajoso porque permite que as pessoas se mobilizem com mais facilidade de um lado para o outro. Isto porque na nossa era o trabalho já deixou de ser para toda a vida, tendo sido substituido pela precariedade e contractos a meses ou anos. Deste modo, sem os encargos de escrituras, registos, finanças e outros é muito mais prático e fácil as pessoas deslocarem-se para outros trabalhos que possam surgir noutra cidade ou país.

A mobilidade no trabalho cede lugar ao incentivo ao arrendamento, em vez da compra que deixa os donos presos toda a vida e sem grande espaço de manobra.

Em face de tão incómoda situação os governos deviam incentivar mais o arrendamento, em detrimento da compra. Há países em que a generalidade das famílias vive bem económicamente e não tem casa própria, devido á mentalidade , estilo de vida e mobilidade do trabalho.

Não é o facto de se ter casa própria que faz com que as pessoas vivam melhor, ao invés ficam mais libertas para mudanças, viagens e alterações que vão surgindo ao longo da vida.

O importante é escolher uma casa funcional, num bom local e que facilite as despesas com deslocação e, preservá-la para evitar problemas com senhorios.

Não ter casa própria é uma mais-valia para os tempos que estamos vivendo, mudanças e falta de estabilidade a todos os níveis.
Para além de evitar despesas exorbitantes e que não têm retorno, permite uma maior liberdade.

Se tivermos em conta todos os gastos inerentes á compra de casa, impostos, desvalorização,manutenção, condomíneos etc, veríamos que deixámos de fazer uma vida equilibrada , só para a manter.
Com o evoluir dos acontecimentos a nível europeu e até mesmo mundial, os imóveis deixam de ser um bem de conforto e passam a ser um grande desconforto para a maioria das pessoas. Isto porque ficam vinculada á casa a vida toda e vice-versa.

E, como diz o velho ditado" mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"