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Á descoberta da horta

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Comentários: 4
Á descoberta da horta

Uma das minhas “loucuras” da vida foi comprar um Monte Alentejano. Ir para, como diz a minha mãe, nenhures, algures perdida no fim do mundo.

Nesta minha aventura, descobri o enorme prazer que é poder colher na hora, os vegetais para preparar uma bela e saborosa salada.

Descobri o verdadeiro sabor dos alimentos. De tal forma que já não me apanham a comprar, por exemplo, tomates num qualquer estabelecimento. Se não tenho na horta, simplesmente não como.

Muitos dos leitores não sabem a alegria de sair da cozinha, ir ali ao lado, como quem vai ao frigorífico, e apanhar legumes, ervas aromáticas, cebolas ou alhos, batatas e outros produtos e utilizar imediatamente.

Para além do prazer de ver crescer as plantas, sabe-se o que se come e no meu caso, sei que são produtos biológicos em que, até o adubo provem das bestas que pastam logo ali ao lado.
Adoro mexer na terra, nas plantas, semear, ver rebentar, transplantar se for caso disso, regar, vigiar, chegar a certa altura e ter noção de como cresceu, como aquela sementinha se transformou, e no fim colher o “trofeu”. Poder admirar e saborear.

Todos devíamos ter hipótese de ter uma horta. É uma experiencia fantástica que aconselho vivamente a quem possa faze-la.

Quando se quer e com um pouco de imaginação, dá para ter uma horta quase em qualquer lado. Pode ser num terraço, numa varanda ou até dentro de casa. Pode-se ter uma horta mais completa ou uma muito simples. Hortas horizontais, que são as mais tradicionais ou verticais, que aproveitam mais o espaço.

Em canteiros, vasos e até com garrafas pet, tubos, calhas e muitos outros materiais. Basta deixar a imaginação fluir e se não chegar, é só dar uma volta pela net. Lá encontra-se de tudo, é só procurar.

Uma coisa vos digo, sou tripeira e com muito orgulho, nascida e criada na leal e invita cidade do Porto, mas não me peçam para voltar a viver numa cidade, vila ou até aldeia. Preciso de espaço. Já não sei viver em apartamentos. Já não sei o que fazer dentro de uma casa, fico logo stressada. A vida do campo é bem melhor, mais saudável mas também mas trabalhosa. Aqui não falta que fazer.

Experimentem fazer uma horta! Boa sorte!


Isabel Trigo

Título: Á descoberta da horta

Autor: Isabel Trigo (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoToZe

    09-04-2015 às 16:42:36

    Bom texto.
    :)
    Folgo que a horta esteja verdinha.
    Boas sopas à moda de Vila Real...

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    15-06-2014 às 20:50:13

    A horta é muito boa quando bem cuidada em casa e se torna algo essencial para cultivar, inclusive, certos alimentos. Aprecio muito a horta e desejo tê-la em minha casa, com toda a certeza!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoTiago

    29-06-2012 às 20:44:57

    Adorei seu texto, galera... Obrigado

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAna

    28-06-2012 às 10:15:53

    Grande ideia que me deu...
    Estava cansada de não ter nada de interessante para fazer... Vou começar a minha horta e assim ainda pouco alguma coisa em legumes...

    ¬ Responder

Comentários - Á descoberta da horta

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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