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O papel da televião

Categoria: TV HIFI
Visitas: 6
Comentários: 1
O papel da televião

Um dos grandes marcos da modernidade foi, sem dúvida, o aparecimento da televisão. Até o burro, quando viu a zebra na TV observou: «Este mundo está mesmo mudado! Agora já saiem à rua de pijama…!» O certo é que, efectivamente, as rotinas, a forma de pensar e avaliar, as prioridades, os interesses, e toda uma série de outras coisas se transformou substancialmente, quer pelo encantamento que esta descoberta originou, quer pela maior cultura que, entretanto, se foi adquirindo.

Na verdade, a difusão do conhecimento e de modos de estar distintos, a baixo preço e sem necessidade de sair de casa (só talvez à da vizinha, antes da generalização da posse dos aparelhos) motivou uma “revolução silenciosa” e progressiva. Em relativamente poucos anos, os panoramas familiar, social, educacional, político, económico, etcétera, alteraram-se de forma significativa.

A enorme projecção da publicidade televisiva, acompanhada por uma efectiva melhoria das condições de vida, fez disparar o consumo dos produtos mais publicitados.
Criaram-se protótipos de beleza que todos queriam seguir. Veicularam-se modas (esquisitíssimas, por sinal), que constituíam o must da altura.
Apelava-se ao desenvolvimento pessoal através da aquisição disto ou daquilo. Chegou-se a um ponto em que a actividade publicitária era tão valorizada (porque, na realidade, é ela que financia as estações emissoras) e intensa que se definia a programação que os canais passavam como «aqueles programinhas que dão no intervalo dos reclames»!

As pessoas ficavam embasbacadas com o que viam, e tinham-no quase como um dogma, não possuindo ainda espírito crítico para aferir acerca da muito possível falibilidade de uma concepção, afinal, humana.
Endeusavam a “caixinha mágica”, talvez por não dominarem o mecanismo desta “magia”.
Pasmavam com o que sentiam ser transmitido para si. De facto, a sensação é de que os olhos que fixam a câmara estão a olhar para nós. Até havia quem não trocasse de roupa à frente do televisor para que os “homenzinhos”, do outro lado, não invadissem a sua privacidade…

Hoje, e não obstante uma enorme evolução aos mais variados níveis, muito falta ainda caminhar no sentido da construção desta alma reclamante e crítica, pois o respeito pelos espectadores sucumbe frequentemente a interesses de outra natureza, e aqueles que deviam constituir o objectivo primeiro e o alvo preferencial de qualquer acção no âmbito da comunicação social por excelência, acabam por ser preteridos e relegados para um papel de passividade, que não têm, de modo nenhum, o dever de representar.



Maria Bijóias

Título: O papel da televião

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    04-06-2014 às 06:40:20

    Muitas pessoas pensam que a televisão é a única forma de estar informada. Engano. Ela é apenas mais um canal.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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Cuidado com as curvas

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Tema: Motas
Cuidado com as curvas\"Rua
Quando se fala em motas, delineia-se na nossa mente a figura de um indivíduo, “maluquinho” por estes veículos de duas rodas, vestido com colete preto de couro e envergando umas possantes botas da mesma cor, e, quiçá, umas caveiras ou outros distintivos aqui ou ali, nele ou na moto. Normalmente, os motociclistas, motoqueiros ou motards, como são conhecidos, regem-se por um espírito muito próprio, que ninguém sabe definir muito bem, mas que, sem dúvida, engloba a sensação de liberdade e, por vezes, umas bebedeiras a valer numa qualquer concentração de motas. A parte boa é que, não acontecendo nada de pernicioso à mota e ao seu condutor quando se desafia a sorte desta maneira, uma vez despojado das roupas e acessórios motards, colocando o fato e a gravata, este volta a ser uma pessoa “normal”, imbuído de sentido de responsabilidade e bom senso. Estas características, tão úteis no trabalho e em sociedade, são, amiúde, esquecidas quando se está ao “volante” de uma moto. Cede-se, frequentemente, à tentação de andar muito depressa, de ultrapassar em terceira fila, de passar à frente nas portagens, de desrespeitar o próximo perpetrando atrocidades inacreditáveis e fazendo tudo o que dá na veneta, com a segurança de se estar protegido pelo anonimato do capacete e da pouca ou nenhuma visibilidade da matrícula.

Por outro lado, também existe aquilo a que se chama de solidariedade motard, que apela aos mais puros sentimentos de entreajuda em caso de queda ou outra situação de aflição. Claro que, em determinadas circunstâncias, mais valia que estivessem quietos, em vez de retirar apressadamente o capacete a um colega estendido no chão (é a última coisa a fazer), e noutras ainda bem que se tem assistência em viagem, porque, dada a falta de visão periférica dos companheiros de estrada, bem se podia”esticar o pernil” que não apareceria vivalma para dar uma ajuda.

Definições e conceitos à parte, o motociclismo constitui uma paixão fervorosa de um grande números de indivíduos, com um incremento significativo do género feminino. Faz-se uso da mota por razões não profissionais, por diversão, por se ser praticante desta modalidade, para locomoção, ou, simplesmente, porque se gosta de motos. Seja qual for a razão, os agradecimentos têm de ser dados a Gottlieb Daimler (1834-1890), que inventou o primeiro protótipo. E, já agora, não custa render gratidão também a John Boyd Dunlop, veterinário escocês, que concebeu uma espécie de roda, que corresponde ao nascimento do pneu. Pode, portanto, afirmar-se com toda a legitimidade que um veterinário deu à luz um pneu…!

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Comentários

  • letícia Cristina Calixto de Souza 20-06-2013 às 17:19:32

    eu achei muito interessante esse texto por que ele me ajudou a fazer um trabalho escolar mas eu quero falar para a autora desse texto que ela está de parabéns e que esse texto possa incentivar cada pessoa que ler ele então meus parabéns

    ¬ Responder

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