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Cuide-se!

Categoria: Saúde
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Comentários: 2
Cuide-se!

Se fosse levada a cabo alguma acção de marketing em que se falasse às pessoas de saúde, a reacção mais expectável talvez fosse o torcer do nariz por parte destas, sobretudo se se tratasse de um questionário que lhes fizesse tomar consciência dos erros recorrentes que fazem, num verdadeiro atentado à sua própria vida, ou, no mínimo, à qualidade desta.

Se é certo que as actuais condições dos sistemas de saúde em geral são, só por si, desencorajadoras de qualquer doença, também não é menos correcto afirmar que se joga muito com a sorte, provavelmente fiando-se que as coisas más só acontecem aos outros. Ora, os outros dos outros podemos muito bem ser nós!

A questão do tabaco cai aqui que nem uma luva. A publicidade antitabagista apresenta níveis de penetração e de sucesso muito reduzidos. Os fumadores têm a tendência de rejeitar automaticamente tudo o que ouvem e vêem a respeito dos malefícios do seu vício. Arranjam mil e uma desculpas e justificações para manterem a sua atitude sem culpa e viram, simplesmente, as costas às realidades que, entretanto, vão acometendo outros, às explicações mais ou menos detalhadas de especialistas acerca dos fenómenos que ocorrem quando se fuma, aos sintomas de cansaço e dificuldade respiratória de que já padecem, enfim, tudo é válido para tentar negar evidências que exigem coragem e vontade de mudança…

Alguém definia o tabaco como uma planta carnívora que se alimenta de pulmões. Na prática, esta noção não anda muito longe da verdade. Faria falta aos fumadores inveterados, resistentes e teimosos visitar o serviço de pneumologia de um instituto oncológico e sentir de perto a aflição de morrer com cancro do pulmão. Talvez reequacionassem as suas opções e prioridades e, quiçá, tivessem algum rasgo de bom senso. De contrário, mais vale seguir um costume dos egípcios quando viam a morte a chegar: disfarçavam-se de múmias!

O povo diz, com a sabedoria que lhe advém da experiência, que há remédio para tudo menos para a morte, mas, de facto, há horas derradeiras que podiam ser bastante proteladas, “negociando” um cigarro, um maço, um pacote, … As crianças, na sua inocência, revelam por vezes uma compreensão e uma aceitação mais profundas e racionais de âmbitos delicados da existência humana. Um garoto, a quem a avó procurava advertir sobre o que era pernicioso para a saúde, interiorizou o que acabara de escutar e, em tom cauto, observou que o pior para a saúde é mesmo ficar doente!

Maria Bijóias

Título: Cuide-se!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • samilasamila

    26-03-2011 às 04:59:24

    fumar é um dos piores vicios
    acaba com sua vida sua saude .
    vc nunca mais serar a mesma pessoa
    o tabaco vai te deixar sequela graves.diga nao ao fumo sempre.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJoão

    31-03-2009 às 20:47:36

    Ainda fumo, adoro fumar, principalmente asseguir ás refeições. Nunca tentei deixar de fumar.

    Será que é possivel? Já alguem deixou de fumar e seja feliz? Ou está sempre frustrado? Tu que estás a ler esta comentário fumas? E então a tua saúde é para o tecto?

    Fumar ou não fumar ês a questão?

    ¬ Responder

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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