Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Mães com Sentimento de Culpa

Mães com Sentimento de Culpa

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 2
Comentários: 2
Mães com Sentimento de Culpa

Ser mãe é ser maior do que um poeta. É trazer no mundo o maior amor e o maior sentimento. É carregar de forma leve a pesada preocupação constante de ser mãe. Ser mãe é excecional e compensador, mas é também a maior ansiedade que teremos durante toda a vida.

Numa sociedade em que as mulheres têm cada vez mais um papel ativo quer a nível profissional quer enquanto cidadãs, as mulheres mães carregam cada vez mais um sentimento de culpa pelas ausências obrigatórias nas vidas dos filhos.

A vida profissional obriga as mães dos dias de hoje a recorrer muitas vezes aos Tempos Livres e ás atividades extra curriculares de forma a preencher o tempo dos seus filhotes. Em casa e num espaço familiar, as tarefas também ocupam tempo e enquanto faz o jantar, apanha a roupa e prepara lanches para o dia seguinte.

Mas se estas mães heroínas são seres verdadeiramente extraordinários porque é que a sua maioria se sente culpada por não passar mais tempo com os seus filhos?

Mães com sentimento de culpa é um dos nossos maiores problemas na sociedade de hoje e como já é habito não haverem grandes queixas, este problema continua mudo mas sofrido na sociedade de hoje.

Ser mãe a tempo inteiro não é para qualquer uma e muitas são aqueles que defendem que necessitam de um papel ativo na sociedade, mas certo é que vivem de forma demasiado ativa.
Se é uma destas mães, deixe-me que lhe diga que se está a fazer o seu melhor, então não tenha qualquer sentimento de culpa. Quem não conhece o nosso caminho que atire a primeira pedra.

Em segundo lugar, deixe-me colocar-lhe uma pequena questão. Porque é que julga que se tem que jantar todos os dias às 20h em ponto? E porque não ás 20.30 porque esteve no chão da sala a brincar com o seu filho? Não se sinta pressionada para que a sua vida seja um relógio Britânico nas tarefas da casa.

Quando vai fazer o jantar porque não pedir ajuda ao seu filho? Aposto que ele vai adorar fazer a salada.

Na hora de dobrar os lençóis, sabe fazê-lo a dois? O seu petiz vai adorar, para mais se o embrulhar num e lhe fizer algumas cocegas.

Hora do banho? Porque não tomá-lo com a sua filhota? Pentear-lhe o cabelo calmamente no banho vai saber-lhe bem.

Lembra-se de algum jogo que gostasse quando era criança? Então jogue-o com o seu filho após o jantar ou a um Sábado á tarde.

Vá fazer um pic-nic. Para além de descansar, ele vai poder correr e descarregar energias.
Pense em algumas situações em que junto deles possa relaxar ou fazer as tarefas com alguma ajuda. Veja nos seus filhos uma verdadeira diversão ao invés de pensar neles como o seu projeto de vida em que não pode falhar.

Não se sinta culpada por ser uma mãe ocupada. Qualquer uma de nós sente isso e afinal de contas no fundo aquilo que mais nos enche o coração é o amor que temos por eles.


Carla Horta

Título: Mães com Sentimento de Culpa

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 2

616 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 2 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    31-08-2014 às 21:58:53

    Ser mãe é uma decisão muito séria. Deve-se pagar o preço da renúncia de seu querer em prol do filho. Se queres ser mãe há de correr os riscos, pois a criança precisa dela durante seus primeiros anos e de maneira integral. A educação dessa criança depende exclusivamente deles.

    ¬ Responder
  • Susana ValeirasSusana Valeiras

    16-09-2012 às 15:15:59

    Sou da opinião que os filhos cada vez mais precisam da presença das mães,pois,cada vez mais somos crianças até mais tarde. Quantas das mães não o queria ser o tempo todo? E quantas mães têm que deixar os bebés de meses ao cuidade de amas?Infelizmente cada vez menos tempo há para os filhos,tornando-se assim o trabalho "mais importante" que os filhos pois sem trabalhar não os podemos ter e sustentar.

    ¬ Responder

Comentários - Mães com Sentimento de Culpa

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios