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Duas Grandes Teorias Da Sociologia

Categoria: Outros
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Duas Grandes Teorias Da Sociologia

A sociologia vem da junção de duas palavras: socius, que vem do latim, significa companheiro, sócio, e logos, que vem do grego, significando estudo. Na origem de sua palavra, significa estudo do social, ou da sociedade, ou de tudo que se refira a mais pessoas e não somente a uma só. A sociologia tem a ver com grupos de pessoas, sociedades, organizações sociais e sistemas.

Sobre a sociologia há duas grandes teorias que a rege. Eis quais são elas a seguir e verá cada ponto de vista. Uma é a teoria positivista-funcionalista e a outra, é a teoria histórica-crítica. Saiba mais a seguir sobre cada uma dessas teorias.

1) Teoria positivista-funcionalista
A palavra positivismo vem do latim positum e significa posto, colocado. Esta teoria tem esse nome porque acredita que a realidade é o que está aí, o que está colocado, posto, na nossa frente. A realidade seria aquilo que nós vemos, apalpamos, no que existe aí.

Também é conhecida como funcionalista, pois complementa o significado acima. Acredita-se que tudo que existe tem a sua função. Para os seguidores dessa teoria o mundo é organizado onde todos realizam a sua função. Alguns seguidores também chamam esta teoria de absolutista porque cada grupo é absoluto, fechado em si mesmo.

2) Teoria histórica-crítica
O primeiro nome dado foi de teoria histórica porque tudo que é criado é histórico, não é eterno, apareceu, mas irá desaparecer. Se for histórico também é relativo, isto é, houve um tempo em que não foi aceito ou um dia não será aceito. Essa teoria é oposta à anterior, pois, se algo é relativo, não é absoluto, é incompleto.

Essa teoria histórica nos leva a refletir sobre o lado negativo das coisas: tudo é precário, vazio e precisa ser preenchido. Essa postura histórica deixa as pessoas bem mais atentas e alertas. Essa teoria explica que por mais absoluto que algo seja não será totalmente.

O nome de teoria crítica vem do grego Kritein, que significa julgar. A pessoa que tem uma visão crítica é aquela que, antes de ver, ouvir ou ler qualquer coisa, sabe que tudo tem dois lados. Essa teoria também recebe o nome de utópica. Utópico é algo que ainda não existiu em lugar algum, mas que poderá existir. O conceito de realidade para esta teoria é bem mais amplo que o da teoria positivista-funcionalista, pois incorpora o projeto, o futuro.

Levando em consideração esse conceito, as pessoas são mais transformadoras, diferentes da teoria anterior em que as pessoas são fechadas no presente. Já na teoria histórica-crítica as pessoas acreditam nas mudanças, pois as coisas nunca estão prontas, acabadas.


Vicente Silva

Título: Duas Grandes Teorias Da Sociologia

Autor: Vicente Silva (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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