Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Instrumentos Musicais > Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

Visitas: 19
Comentários: 1
Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

Estes instrumentos de percussão constituem a categoria mais rudimentar no grupo dos xilofones ou marimbas. São confecionados com simples lascas de pedra, normalmente colocadas no chão ou sobre uma concavidade que lhe serve de caixa de ressonância. Bate-se nelas com outra pedra mais pequena do mesmo material ou com um pedaço de madeira. A Igreja Ortodoxa da Etiópia emprega-as como «sinos» para chamar os fiéis para as cerimónias religiosas. Podem, igualmente, apresentar a forma de gongo de pedra, compostas por vários elementos, como se usa no Norte da Nigéria.

Os chocalhos sem badalo (de ferro ou madeira) são percutidos com pauzinhos ou chifres de pequenos animais. Podem ser individuais e em forma de cone ou duplos, apresentando diversos comprimentos. Estes últimos são, normalmente, cónicos e atados uns aos outros na parte mais fina. Alguns, os mais largos, são usados em rituais e músicas da corte.

A sanza, também conhecida como piano portátil de mão, é constituída por uma caixa harmónica, que, por sua vez, pode estar montada numa cabaça cortada ao meio, que lhe servirá de caixa de ressonância, e por um número variável de lâminas feitas de cana de bambu ou de metal. É originária da África Central e Meridional, mas o seu emprego estendeu-se depois a todo o continente. Pode ter vários tamanhos e de cinco a 22 linguetas, de forma oval ou retangular. Cada povo adota uma sanza particular e atribui-lhe um significado especial. Para os Venda, população banta do Norte da África do Sul, a sanza é um instrumento sagrado.

O balafão é um tipo de xilofone mais aperfeiçoado, e formado por uma série de ripas de madeira, apoiadas numa estrutura do mesmo material. Cada uma destas ripas tem por baixo uma cabaça oca, com medidas diferentes e, por vezes, com uma membrana na boca, que vibra, produzindo uma sonoridade característica. É um dos instrumentos mais comuns no continente. O som depende da forma e do número de ripas – que podem variar de três a 20 –, ou do emprego ou não da caixa de ressonância. O material de que é feito também tem muita importância.

A marimba é um instrumento híbrido baseado nos xilofones tradicionais de madeira de Moçambique e do Malawi. Consta de três partes: o teclado e armação (estrutura), a caixa de ressonância e os pés. Compõe-se de 16 cabaças de diferentes comprimentos numa plataforma que o executante pendura ao pescoço. Por cima da boca das cabaças colocam-se ripas de madeira fina e sonora. Este instrumento é uma espécie de harmónica a imitar o xilofone. Adapta-se aos diferentes estilos e maneiras de fazer música.

O gugu (ou tantã) é um tronco de árvore oco. A parte inferior é lisa, enquanto a superior é abaulada. Possui uma abertura longitudinal, que divide praticamente o tambor em duas partes. Bate-se no tambor com dois pauzinhos, cujas extremidades se encontram recobertas com borracha. O gugu também foi chamado “tímpano de madeira” e “gongo”. É fabricado na floresta – dizem –, porque se fosse feito na marcenaria o som ficaria defeituoso. Com o seu poderoso som, imita o fragor da selva a combater contra o vento. O som de um gugu normal pode ouvir-se, de noite, até 10 quilómetros de distância. O gugu possui uma linguagem especial e os chefes usam-no para transmitir as suas mensagens.


Maria Bijóias

Título: Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 19

806 

Imagem por: Vikki Gregory's Flickr

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • Laura e WaysameleLaura e Waysamele

    12-11-2009 às 15:13:21

    Parabéns pelo site! Nós adoramos ele!
    Abraços, Laura e Waysamele!

    ¬ Responder

Comentários - Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios