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Cuidar das orquídeas Parte 1

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Bricolage Jardim
Cuidar das orquídeas Parte 1

Com 30.000 espécies diferentes de orquídeas, é impossível dar cuidados gerais e seguir com detalhe as instruções de cultivo. No entanto, a espécie de orquídeas pode fornecer pistas sobre as suas preferências de luz, água e meio de crescimento.

Se a planta tem poucas folhas (como a maioria das cattleyas e oncidiums) é provável que a planta precise de um ambiente de luz alta. Se as folhas são macias e moles (como alguns phalaenopsis e paphiopedilum), as plantas são provavelmente muito sensíveis à luz, e não devem ser colocadas numa janela virada para sul com sol intenso.

Se a orquídea tem pseudobulbos deve ser regada com moderação e deve ser cultivada em pedaços grossos de casca de árvore ou pedra de lava. Pode exigir regas mais frequentes, ou então deverão ser cultivadas num meio com mais humidade.

Como regra geral, as orquídeas são plantas 'famintas' de luz. Para melhores resultados, elas devem ter 12 a 14 horas de luz por dia, durante todo o ano. Num ambiente tropical, a duração e intensidade da luz natural não variam como acontece em climas temperados. Por esta razão, pode precisar de mover as suas orquídeas ao redor e suplementar com luz artificial para mantê-las 'felizes' durante os meses de inverno.

As janelas viradas a sul e leste são geralmente o melhor local para as orquídeas. As janelas viradas a oeste podem ser muito quentes, e as viradas a norte são geralmente muito escuras. Se não tem uma janela com boa localização para as suas orquídeas, será perfeitamente melhor optar pelo cultivo sob luzes artificiais. As orquídeas devem ser posicionadas não mais do que 6-8 cm de distância a partir de um conjunto de 4 metros de lâmpadas fluorescentes. As novas lâmpadas de espectro total são, provavelmente, a melhor escolha. Algumas orquídeas com requisitos de luz muito elevados, como vandas e Cymbidiums, podem precisar de alta intensidade de iluminação de descarga, a fim de florirem.

As orquídeas terrestres, como as Paphiopedilums e algumas Cymbidiums, crescem no solo. Mas a maioria das orquídeas tropicais são epífitas, o que significa que elas crescem no ar, em vez de no solo. As suas raízes carnudas são cobertas com uma camada de células brancas chamada velame, que atua como uma esponja para absorver a água. O revestimento também protege as raízes de calor e perda de humidade.

Um meio ambiente para o cultivo de orquídeas deve proporcionar boa circulação de ar e água para regar rapidamente. Deve também dar algo às raízes para que se segurem bem e se agarrarem. Dependendo do tipo de orquídea, elas podem crescer em musgo de turfa, casca de pinheiro, lã de rocha, perlite, pepitas, cortiça, pedra, fibras de coco, rocha de lava, ou uma mistura que combine várias destas matérias. Algumas orquídeas epífitas também podem ser ligadas a placas de cortiça. Como regra geral, a casca de pinheiro é o meio mais popular.


Rua Direita

Título: Cuidar das orquídeas Parte 1

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários - Cuidar das orquídeas Parte 1

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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