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Frustração: epidemia dos tempos modernos

Categoria: Saúde
Comentários: 3
Frustração: epidemia dos tempos modernos

Nas mais diversas regiões do mundo há muitos jovens, e mesmo adultos que, independentemente da cultura, religião, classe social ou cor política, alegam que o seu objectivo primordial é ganhar o máximo de dinheiro possível, fazer fortuna. Felizmente, uma fatia significativamente superior da população refere que a sua meta é encontrar um sentido para a própria vida.

Elisabeth Lukas, psicóloga da cidade de Viena, Áustria, levou a cabo uma pesquisa através da elaboração de um teste que pretendia avaliar a frustração existencial. Concluiu que 90 por cento dos participantes do estudo se diziam vazios, sem um sentido para a vida. Perante tão elevado índice de frustração, esta profissional dedicou-se a desenvolver novas técnicas e abordagens terapêuticas e também profilácticas.

Os especialistas têm referido que esta falta de sentido, conducente a um vazio dilacerante, é a grande doença da nossa civilização, que leva as pessoas a refugiarem-se na depressão, nas drogas, nas aventuras amorosas, na velocidade noutros perigos similares, com o intuito de se alienarem. A busca de sentido constitui o primeiro e mais profundo apelo do nosso ser; trata-se da necessidade mais imediata que temos. Encontrar um sentido para a vida pode libertar qualquer indivíduo da frustração, concedendo a cada um a possibilidade de fazer da sua vida, sob quaisquer circunstâncias, uma missão. Albert Einstein, grande cientista alemão (1879-1955), já afirmava: «O homem que acha que a sua vida não tem sentido não é apenas infeliz, mas também muito mal preparado para viver.»

É inevitável que questionemos a não resolução de problemas, como a fome, a pobreza, a doença, a dor, o sofrimento, a degradação do meio ambiente, o desemprego, a impunidade, e tantos outros flagelos, dada a enorme evolução do conhecimento científico e técnico. Pode perguntar-se como é possível que a raça humana sobreviva neste caos social, político e ambiental. Mais importante do que obter respostas, é a reflexão séria sobre estes assuntos e os riscos que enfrentamos. Não obstante, o desespero não é a palavra final. O neurologista Richard M. Restak, de renome internacional, declara: «O cérebro humano, e somente o cérebro humano, tem a capacidade de recuar no passado, examinar a sua própria actuação e, deste modo, conseguir um certo grau de transcendência.»

Efectivamente, esta capacidade de reescrever o próprio itinerário e de nos redefinirmos é o que nos distingue de todas as outras criaturas. Não temos de ser escravos das nossas desgraças pessoais! Daniel Gilbert, escritor, psicólogo e professor da Universidade de Harvard comprova: «As pessoas têm uma resistência muito superior à que imaginam. São capazes de superar quase todo o género de adversidades num tempo muito mais curto do que projectaram.»

Viktor Frankl, famoso psicólogo judeu, fez a dura experiência do campo de concentração nazi de Auschwitz. Frankl escreve para gente tentada ao desespero e quer evidenciar, com a sua própria experiência, que é possível superar tal tentação desde que se conheça o sentido da vida. Encontrar alguém a quem se dedicar e um mote para servir pode transformar a tragédia pessoal em triunfo!



Maria Bijóias

Título: Frustração: epidemia dos tempos modernos

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    13-08-2014 às 00:33:12

    Realmente, existem muitas pessoas frustradas com seu estilo vida. Engraçado porque a gente colhe o que planta. Se não está gostando que faça de tudo para mudar. Decisão é o primeiro passo!!!

    ¬ Responder
  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    18-09-2012 às 01:47:25

    Vez ou outra nos encontramos em um momento frustadas com algo. Ou que não deu certo, que faltou mais estímulo, ou porque simplesmente não estamos satisfeitos com nada. Nos desapontamos por mínimas coisas. Realmente tem sido uma epidemia nos tempos modernos e cada vez presente na sociedade. Vemos pessoas frustadas com frequência, é só parar um pouco e conversar com elas que podemos perceber isso. Temos que tomar muito cuidado para que não fiquemos deprimidas.

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    15-09-2012 às 15:32:16

    Considero que a frustração é uma grande característica dos tempos modernos, principalmente dos tempos de crise – económica e de valores- que vivemos. Para os jovens portugueses como eu, a frustração é um problema real. Fomos educados a pensar que que o nosso destino estava nas nossas mãos, que o caminho para construirmos uma vida digna era estudando. Saídos da universidade, há hoje 80.000 jovens portugueses sem emprego. Isto não pode senão conduzir à frustração.

    ¬ Responder

Comentários - Frustração: epidemia dos tempos modernos

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O que é uma Open House?

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Tema: Imóveis Venda
O que é uma Open House?\"Rua
Este é um tema que vem pôr muito a lindo o trabalho de alguns mediadores imobiliários e do seu trabalho.

Quando temos um imóvel para vender, muitos são os métodos a utilizar e os meios que nos levam até eles para termos o nosso objetivo cumprido – A venda da Casa.
Quando entregamos o nosso imóvel para que uma mediadora o comercialize, alguns aspetos têm de ser tidos em conta, como a legalidade da empresa e quem será a pessoa responsável pela divulgação da sua casa, mas a ansia de vermos o negócio concretizado é tanta, que muitas vezes nos escapa a forma como fazem a referida divulgação e publicidade do imóvel.

Entre anúncios na internet e as conhecidas folhas nas montras dos estabelecimentos autorizados, muitas mediadoras optam por fazer uma ação que está agora muito em voga que é uma Open House. Mas afinal, o que é isto de nome estrangeiro que tanto se vê pelas ruas e em folhetos de anúncio?

Ora bem, a designação em Português é muito simples – Casa Aberta. E na realidade, uma Open House é isso mesmo. Abrir uma Casa para que todos a possam ver. NO entanto, requerem-se alguns aspetos que as mediadoras normalmente preveem, mas que é fundamental que o proprietário do imóvel também tenha consciência e conhecimento.

Por norma as imobiliárias só fazem este tipo de intervenção e ação em imóveis que têm como exclusivo, isto é, quando é uma só determinada mediadora, a autorizada a poder comercializar o imóvel.

Em segundo lugar, este tipo de ação de destaque requer à mediadora custos com tempo, recursos humanos e financeiros.
A mediadora começa por marcar um dia próprio que por norma é datado para um feriado ou fim de semana. Faz então publicidade local através de folhetos e flyres anunciando a Open House, o dia e a hora, tal como o local. Muito provavelmente serão tiradas fotografias ao seu imóvel.

Através de redes sociais também poderão ser divulgadas as ações.
No dia da Open House, o local será indicado com publicidade da sua casa e da imobiliária e começarão a aparecer visitas ao imóvel.

Sugiro que não tenha mobiliário e muito menos valores em casa. O ideal será o imóvel estar desocupado de todos e quaisquer bens, por uma questão de segurança, mas também porque as áreas parecerão maiores e isso com toda a certeza ajuda à venda.

A imobiliária será responsável pela limpeza e trato do imóvel, pelo que se ocorrerem danos, serão eles os responsáveis.
Neste tipo de ações, é normal que a concorrência das imobiliárias apareça e faça parcerias que para si só trará vantagens.

Uma Open House pode não ser uma ação de destaque em Portugal, mas por exemplo nos Estados Unidos, é o normal e mais agradável. Os clientes não se sentem pressionados como numa visita normal e os negócios concretizam-se com muito mais rapidez e naturalidade.

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Carla Horta

Título:O que é uma Open House?

Autor:Carla Horta(todos os textos)

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