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Tempos Livres

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 3
Tempos Livres

O conceito de Tempo Livre é frequentemente sinónimo de lazer e ócio, pelo que a definição a aplicar como factor de convergência entre os diversos termos é a ausência de qualquer actividade concreta. Deste modo o conceito de Tempo Livre poderá ser considerado como o tempo em que estamos livres para fazer o que nos apetecer, ou seja, estamos livres de qualquer actividade obrigatória, tal como estudar, trabalhar, etc….

O tempo livre é uma situação em que não há obrigação de realizar uma determinada tarefa.

Isto significa reconhecer o direito de "não fazer nada" este estado é o resultado de uma escolha feita livremente, e não a falta de incentivos ou recursos.

É difícil explicar a noção de tempo livre em si mesma sem a articular com outras noções temporais, como sejam o tempo de trabalho, o tempo de ócio ou tempo de lazer.
Existem diversas formas de classificação dos Tempos Livres, uma vez que ao caracterizarmos as actividades que se praticam na parte do dia em que não estamos ocupados com actividades obrigatórias, encontramos actividades de cariz cultural, social, desportivo, educativo, terapêutico, turístico etc.

É com normalidade que, na actualidade, o indivíduo encontre o seu dia preenchido com as mais diversas formas de actividades de ocupação de Tempos Livres. Assim, como actividades de cariz cultural poderemos considerar o cinema, teatro, concertos musicais, exposições de arte, etc., como actividades de cariz social, os encontros nos cafés, nos ginásios, nos chats da internet, nas saídas nocturnas, etc., de cariz desportivo, em actividades como o ginásio, o futebol, o jogging, as actividades físicas de ar livre, etc., de cariz educativo, em conferências, fóruns de opinião, escolas de música, arte, etc., de cariz terapêutico tais como os spas, as termas, etc., de cariz turístico, tais como as viagens para países estrangeiros, viagens de aventura, etc..

Ao longo da história, os conceitos de lazer, ócio e tempo livre foram sendo modificados acompanhando as mudanças de valores e comportamentos, relacionados sempre comos aspectos sociais, políticos, económicos e culturais vigentes em cada época.

Importa, por isso, ter presente que, na evolução histórica do movimento dos tempos livres, estes tempos nunca foram sinónimo de tempos libertos. Não basta pensar que, pelo facto de normalmente o tempo de trabalho ser calculado numa base de 7 horas diárias, automaticamente possuímos 17 horas para gerir de acordo com a nossa vontade. Estamos condicionados por um conjunto de factores, nomeadamente:

● A deslocação do local de residência para o local de trabalho, e vice-versa que, normalmente, nos grandes centros urbanos, é marcada por uma perda de tempo e nalguns casos, chega a consumir muitas horas diárias perdidas em filas de trânsito e em transportes colectivos, provocando, para além do desperdício de tempo, uma saturação que interfere com o viver em família.

● A constatação de que o tempo livre não é, automaticamente, um tempo liberto, pois no exercício do nosso dever de cidadania é-nos retirado tempo para obrigações: ir às finanças, banco, correios. Tempo para necessidades fisiológicas, comer, dormir, higiene pessoal.

Portanto, o conceito de tempo livre refere-se a uma parcela significativa do tempo que as pessoas possuem. É o espaço temporário em que não temos necessidades ou obrigações.

É, logo, o tempo que permanece após o tempo de trabalho e do trabalho que não foi projectado para atender às necessidades.


Laura Andrade

Título: Tempos Livres

Autor: Laura Andrade (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    18-08-2014 às 04:10:35

    Os tempos livres servem para aproveitarmos ao máximo em divertimentos, alegrias. Principalmente, atividades de movimentos, passeios, pic nic com amigos, família...hum, há muitas formas de usar esse tempo para entreter. Tem que usufruir da vida.

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    18-09-2012 às 00:02:34

    Sofia, achei a sua observação perfeita. Chamam-se tempos livres para serem vividos em liberdade e não amordaçados no sofá. Há tantas actividades em conjunto com amigos e/ou família que podem ser feitos e mesmo com pouca imaginação e sem se investir qualquer dinheiro. Saia do seu sofá e passe a considerar outros locais os seus eleitos de maior conforto. Divirta-se.

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    16-09-2012 às 21:34:10

    Não considero que os tempos livres devam ser momentos de ócio. Ouvi há uns dias um humorista referir-se à questão e só posso concordar com ele, quando afirmava que, se trabalhamos para termos a possibilidade de fazermos, nos tempos livres, aquilo de que gostamos, porque havemos de passar os fins-de-semana no sofá? É um ponto de vista com lógica. Devemos, isso sim, aproveitar estes lapsos de tempo para nos dedicarmos àquilo que nos estimula.

    ¬ Responder

Comentários - Tempos Livres

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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