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Início > Textos > Categoria > Literatura > Poemas do Kaká Machadinho

Poemas do Kaká Machadinho

Categoria: Literatura
Visitas: 2
Comentários: 2
Poemas do Kaká Machadinho

Escuridão

Escuridão que invade
meu coração,
meu recinto de paixões,
meu canto de delírio e
pensamentos calorosos
de um amor sem fim
[...]
De uma paixão eterna
e do tamanho da imensidão
do céu,
que às vezes é o amanhecer
das flores do meu jardim que
com seu amor é zelado,
cuidado e
preservado por uma paixão
calorosa que ao invés de
se deixar envenenar,
se deixar ser sugado pela
força maior de uma ilusão
que várias vezes me invade
e me escraviza.

172) O Deslumbrante

O deslumbrante olhar do
seu tão belo coração,
a singela face de seu
rosto que era como a
de uma boneca de tão
perfeita que transparecia
ser no espelho de minha
tão humilde e
carente alma
[...]
O seu coração tão belo
me contemplava pela
beleza que pelos meus olhos
era visíveis,
a sua alma que de tão pura,
inocente e
carismática que demonstrava
ser
[...]
Isso, a cada vez que meu coração
ficava frente a frente,
era hipnotizado,
até que
[...]
a flor que transparecia ser
se revelou,
tirando de mim o sorriso
de meu coração,
o sol que transparecia em
minha alma tão solene
se esquivou sobre as nuvens
que eu apaixonado e
hipnotizado,
fantasiava.

173) A Flor

A flor que amanhece
em meu tão solene coração,
com meus tão solene
sentimentos e
emoções,
que ao ser prosperada
com o amanhã de
um sol radiante,
o radiante sol que é
o amanhecer do sol,
de um céu sem nuvens,
trevas e
escuridão
[...]
A flor de tão perfeita
se deixa acordar e
abrir com o amanhã de
um sol irradiante.

174) O Amanhã

O amanhã que virá,
que acontecerá após
essa noite horripilante,
horrível e
ainda mais,
sem meu anjo e
sem a razão do meu viver
[...]
O amanhã que virá com
o nascer do sol,
com o som do galo,
com o som das buzinas
de carros,
caminhões e
ônibus
[...]
Com o nascer do sol
quero poder te amar
mais como a si mesmo,
quero poder sentir a
pureza de seu coração
ao completar o meu que de
tão despedaçado está,
envenenado por uma ilusão
que corrói e
lhe destrói.

175) Destrói-Me

Destrói-me o teu rancor,
o teu olhar de amargura,
o teu sorriso que eras para
ser tão belo,
singelo quanto tua alma e
o teu olhar de inveja
[...]
Destrói a tua face
com semblante de ódio,
destrói-me por inteiro saber
que seu amor eras apenas
uma fumaça de uma ilusão
que impregna em minha
alma que doente fica com
a tua falsa paixão foi proliferada e
um amor que não foi nada mais
que uma fantasia.

176) Nas Páginas

Nas páginas da vida
escrevo nos mínimos
detalhes o sentimento
que sentíamos um pelo
outro,
uma página em que descrevo
amor que reside em meu coração
que pela metade está desde o
dia em que um meteoro invadiu
meu coração que envenenado
por uma ilusão que me faz
envelhecer e
que faz as cores do arco-íris
de um céu que limpo estava ficar
em preto-branco.
Nas páginas da vida
eu te concedo um espaço
para que com sua tão esplêndida
emoção que explodia em seu coração
fazendo o jardim que me embelezava
ser manchado por uma triste
história de uma falsa e
fantasiosa paixão,
que na verdade é uma ilusão
[...]
Nas páginas da vida te descrevo
e quero lhe conceder um espaço
desta mesma página,
para que você me reconstrua
e me refaça.

177) Não Vá

Não me deixes aqui sozinho
nesse martírio de escuridão
que assombra minha tão
inocente alma que
necessita de um amor
que só você pode dar,
de um calor que só com
você consigo ter,
de um fogo que só você
sabe fazer pegar,
de um incêndio que só
você apaga por ser minha
grande e
bela heroína
[...]
O nosso amor faz gerar apenas
a fumaça de um fogo que arde
sem se ver por conta de uma
paixão que sem fim resistirá
há todas as infinitas pressões
feitas pela fúria de uma ilusão e
que desacata a minha autoridade.

178) A Verdade

A verdade que está
escrito em seu olhar,
e não aquele em que você
tenta expressar para
esconder o que realmente
sente,
o que realmente fala mais
alto aí dentro de seu coração
que antes de tudo isso era
tão puro e
inocente,
com o ímpeto de tirar de
sua tão bela alma e coração
a minha admiração
[...]
O nosso amor era ar que
respiro todo minuto e
segundos da hora em que
tenho de vida em apenas um dia,
meu coração é uma bomba relógio
que sem a metade que falta dispara
o relógio e pela contagem
regressiva do relógio conto os
minutos,
os segundos,
as horas e
os dias sem você em meu coração
tão doente pela falta do resquício
de fogo causado pela nossa louca,
mas nobre paixão que consome a
minha alma por inteiro.

179) Para Ela

Para ela concedo
minha alma,
meu coração,
o fogo da minha paixão,
a fumaça de um amor
incondicional sem se
deixar levar por uma
ilusão que por dentro
corrói-me
[...]
Para ela concedo as estrelas
do meu céu,
concedo o prazer de estender
à sua visita um tapete
vermelho em nosso reino,
em um castelo em que nada
de mal ou falso
estrague o castelo que com
o fogo do nosso amor construímos
[...]
Para ela deixo as
estrelas do meu céu azul
entre nuvens brancas
com meu céu meio rosadas,
tão bela quanto o pôr do sol que
com teu semblante
de Princesa,
com cara de boneca e
por isso que para ela
conservo minha solene
alma e de meu tão pobre coração.

180) A Porta

A porta de minha casa
eu abro para que a rainha
mais bela possa entrar,
a porta de meu quarto
eu abro para a sua
entrada,
a porta de meu coração
para você eu abro,
de minha alma eu abro para
que você purifique minha
solene e tão
caridosa paixão que tão
me consome,
que tão me abomina,
que tão me irradia a beleza
de sua alma que é meu
tesouro que tanto tempo
estava perdido no além
de uma escuridão profunda
[...]
Essa purificação,
esse encontro entre duas almas
e dois coração que tanto se completam
[...]
A porta de meu céu,
de nosso castelo construindo
com o fogo de um amor
que tão ardente me consome,
que tão ardente me queima em
um fogo que arde mas não se vê
apenas se sente.

181) Vai Passar

Vai passar sua dor
de amor com
aproximação de meu calor
de um fogo que me
incendeia,
que me sufoca com
a fumaça de uma ilusão
fantasiada até mesmo
pelo meu tão carente
coração,
que fraco deixou-se
inalar uma fumaça
poderia levar há uma
precoce morte de minha alma.

Kaká Machadinho é o meu pseudônimo.


Kaique Barros

Título: Poemas do Kaká Machadinho

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

Visitas: 2

604 

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Kaique BarrosKaique Barros

    06-03-2016 às 22:04:21

    Que bom! Obrigado por apreciar a minha vida resumida em poucas palavras em versos.

    ¬ Responder
  • Adriana SantosAdriana dos Santos da Silva

    08-05-2014 às 05:57:35

    Parabéns por todos os poemas, adorei!

    ¬ Responder

Comentários - Poemas do Kaká Machadinho

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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