Durante muitos anos existiram histórias e muita conversa relativamente ao sonambulismo. Depois de estudos e de gente cientificamente curiosa quanto ao sonambulismo, caíram por terra todas as crenças e rezas de gentes antigas para que tal “doença” passasse.
A palavra sonambulismo é a união de 2 palavras do latim – somnus (sono) e ambule (andar) e a explicação ciêntifica é ainda contraditória.

Temos cinco ou seis fases de sono (varia de em cada um de nós), sendo a fase 1 a mais leve até à fase mais elevada. Por volta da fase 4 entramos em sono mais profundo. É exatamente durante a fase 3 e 4 que ocorrem os episódios de sonambulismo.

Durante o sono, as ondas cerebrais diminuem até que encontram um estado de descanso absoluto. A atividade motora é muito baixa, tal como a da memória e da consciência. No entanto, durante um episódio de sonambulismo, as ondas cerebrais são mais ativas e irregulares. Como existe uma atividade motora ativa durante o sono, este distúrbio traduz-se em agitação e nos “passeios” frequentes de um sonâmbulo. Na manhã seguinte não conseguem lembrar-se das ocorrências que podem acontecer 3 horas após o inicio do sono e decorrer até 30 minutos.

Acontece com frequência em crianças, mas acaba por desaparecer na fase da adolescência. As suas causas podem genéticas ou psicológicas e não devem ser considerados como situações graves. Raramente acontece que as crianças entrem em pânico ou fiquem extremamente nervosas. Também é um mito que acordar um sonâmbulo pode ser fatal, mas nunca é bom acordá-lo pois o susto é sempre certo.

As ocorrências são idênticas em todas as crianças. Sentar-se na cama, levantar-se e caminhar, comer, e abrir portas ou janelas (aqui sim, residem os problemas graves).
É normal que a criança mantenha os olhos abertos e fale ou sussurre. Os episódios de sonambulismo tem tendência a passar com o passar do tempo e antes da adolescência e não são preocupantes. No entanto, se o distúrbio se manter ou se for muito frequente, o melhor será consultar um médico.

Procure criar hábitos de sono. Deitar a criança sempre à mesma hora e evitar a excitação antes de ir deitar são alguns truques que pode utilizar.
Durante os episódios de sonambulismo não tente acordar o seu filho. Isso poderá deixá-lo nervoso e a situação pode ser evitada. Leve-o novamente para a cama e tente tranquiliza-lo de forma a que se deixe ficar deitado e tranquilo.

Cuidado com mobiliários que o possam magoar e especial atenção para portas e janelas. Aqui sim, reside o maior de todos os problemas.