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Adote um cachorro!

Categoria: Animais Estimação
Comentários: 3
Adote um cachorro!

Milhares de animais são abandonados todos os anos nas ruas. São deixados a própria sorte, ficam a deriva. Muitos desses animais morrem rapidamente, sendo vítimas de atropelamento, ou até mesmo das péssimas condições que esses animais já se encontram ao serem abandonados. A animais que são abandonados,por estarem com algum tipo de deficiência ou doença,outros por já terem chego a idade avançada, outros simplesmente porque deixaram de ser filhotes.

Existem pessoas que querem o animal apenas quando ele é filhote e depois descartam o mesmo como se este fosse um objeto sem validade.Esquecem que um cachorro é um ser vivo, e que merece ser tratado com dignidade.

Ao comprar um cachorro, a pessoa ou melhor o futuro novo deve se informar sobre a raça (origem do animal), temperamento, hábitos, expectativa de vida. E ver se quer e tem condições de arcar com os custos financeiros do animal e dar todo o carinho que o animal precisa.Assim como entender que está adquirindo para si a responsabilidade de cuidar daquele animal por no mínimo 10 anos (tempo em que a maioria dos cachorros vive). Depois de analisar todos esses aspetos, sugiro que considere a adoção como uma boa idéia. Quem adota um animal abandonado,salva um cachorro e automaticamente ganha um amigos para os próximos anos. Deve se tomar os mesmos cuidados, tanto no processo de compra como no processo de adoção. O animal deve ser acolhido como membro da família, não como um objeto de diversão.

Enquanto as pessoas não entenderem que é preciso respeitar os animais,não vamos conseguir mudar esse quadro de animais sendo abandonados o tempo todo. Todo animal é um ser vivo, que merece respeito. Seja ele idoso ou jovem, feio ou bonito, pelo curto ou longo, porte grande ou pequeno, deficiente ou saudável, de raça nobre ou sem raça, comprado ou adotado.

É comum que os pais de crianças pequenas deem cachorros aos seus filhos, para que as mesmas possam ter noções de responsabilidade. Muitas vezes quem acaba cuidado do cachorro de fato, são os pais. Ou em outros casos, a própria criança se responsabiliza por cuidar do cachorro. Infelizmente algumas crianças esquecem que seus cachorros não são brinquedos e esquecem ou rejeitam os animais. É preciso educar essas crianças, para que elas não venham a repetir o comportamento da infância e não se torne um adulto que abandona um cão na estrada.


Gabriela Torres

Título: Adote um cachorro!

Autor: Gabriela Torres (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoclara bianca da silva solza

    20-01-2015 às 17:08:55

    Gostaria muito de adotar um cachorro.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    16-06-2014 às 17:18:21

    O meu cachorro saiu de casa em casa e ninguém o queria. Daí, quando chegou na nossa, ficamos com ele, mas no início não queríamos. Com o passar do tempo fomos apegando-nos e está conosco até hoje. Ele nos conquistou de forma bem especial! Todos o amamos muito e agora, está bem cuidado!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    17-09-2012 às 16:20:32

    Adotei recentemente um cachorro que, como tantos outros, tinha sido abandonado pelo dono numa auto-estrada movimentada de Lisboa. Vinha cheio de nódoas negras, muito maltratado e assustado. Demorou muito tempo a confiar nos novos donos, e ainda não posso dizer que confie inteiramente. Tem o hábito, provavelmente ganho nos tempos em que era agredido, de se deitar de costas quando não quer fazer alguma coisa. Agora é muito bem tratado e sei que será feliz.

    ¬ Responder

Comentários - Adote um cachorro!

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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