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Por favor parem!!!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Publicidade
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Comentários: 1
Por favor parem!!!

Por favor parem! Este é o grito que no íntimo parece bradar dentro dos nossos próprios ouvidos quando escutamos um simples telefone tocar!
O mundo não para, e a nossa vida é cada dia mais agitada. A crise dos últimos anos, absolutamente instalada, e as decisões pouco inteligentes dos nossos governantes, arrastaram inevitavelmente cada pessoa para situações galopantemente mais complicadas, levando-as a trabalhar cada vez mais, e mesmo assim não conseguindo manter o nível de vida que tinham estabelecido.

Com o avultar da austeridade, e com o alarmante noticiar de medidas prejudiciais à vida de cada um, antes mesmo destas virem à luz por mão de quem têm que vir, as pessoas ressentiram-se não comprando com a regularidade com que o faziam anteriormente, e progressivamente os mercados têm também reagido negativamente, levando as empresas à rotura.

Assim, quando todos os dias procuramos verificar se há ainda alguma coisa que possamos evitar de comprar, o mundo comercial tornou-se mais agressivo, as campanhas publicitárias cercam-nos de todos os ângulos, e quase não damos um passo sem ver um letreiro ou um panfleto anunciando qualquer produto ou serviço. Esta publicidade silenciosa pode ser muita, mas não é incomodativa, porém ultimamente, as empresas têm ainda investido mais e de uma forma mais atrevida no sentido de quase quererem obrigar as pessoas a adquirir produtos que não querem, coisas que não lhe interessam e que chegam mesmo a prejudicar a sua situação económica não lhe dando no fim aquilo que proclamam…

E o mundo grita: Por favor parem! Não podemos estar sossegados no aconchego do nosso lar, onde seria suposto não entrar nada nem ninguém sem a nossa permissão, e vêm tocar a campainha para vender um serviço de televisão, dizemos que temos um e que é bom, mas quem nos bate à porta tem sempre uma melhor solução… Não bastando isso o telefone toca e do outro lado uma voz nem sempre serena, nem sempre agradável, procura impingir-nos um seguro que não nos serve para nada porque não temos os dentes estragados e até vamos ao dentista todos os anos, e quando lhes dizemos que estamos satisfeitos com o nosso serviço nem nos ouvem e seguem com a lengalenga… e desligamos e ligam outros para vender-nos o mesmo ou um cartão de crédito de que não precisamos, porque o que precisamos é poder de compra real e não a crédito porque isso iria comprometer ainda mais o dia de amanhã… Irritados gritamos: Por favor, parem…

Mas as coisas não ficam por aqui, e quando pensamos ter um pouco de paz, abrimos o nosso e-mail e encontramos 53 mensagens de Spam tentando vender as mesmas coisas que nos vimos loucos para conseguir não comprar pelo telefone… Apagamos tudo. É noite e precisamos descansar, mesmo sabendo que amanhã será tudo igual, com a agravante de não sabermos se amanhã não seremos nós a ter que fazer estes telefonemos cruéis ou a tocar a campainha de pessoas que não nos querem receber porque o trabalho se foi e a vida vai a pique!!!

Neste turbilhão de emoções e de dúvidas fechamos os olhos e de tudo o que vimos e ouvimos no dia que passou, apenas ecoa na nossa mente a frase persistente: Por favor parem!!!


Ana Sebastião

Título: Por favor parem!!!

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    19-05-2014 às 03:10:50

    Há momentos que elas incomodam bastante mesmo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Por favor parem!!!

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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