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Caldeira mista

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Máquinas
Visitas: 115
Caldeira mista

Caldeiras são fornalhas feitas em material metálico, responsáveis pela queima de combustíveis e pela produção de vapor por aquecerem a água. São usadas para o cozimento de alimentos no vapor, para a esterilização de materiais ou para sistemas de calefação.

As caldeiras dividem-se basicamente em três tipos: as fumotubulares, as aquotubulares e as mistas. As caldeiras fumotubulares, também denominadas de flamotubulares, constituem-se em caldeiras compostas por tubos que garantem a circulação dos gases no interior da caldeira e água no exterior dos tubos. Existem em formato vertical e horizontal, mais comum. As caldeiras aquotubulares são também compostas por tubos, porém a circulação dos gases é externa e a água passa por dentro dos tubos. As caldeiras mistas, envolvem partes fumotubulares e partes aquotubulares. Quanto às formas de sustentação, as caldeiras mistas são suspensas e auto-sustentadas.

As caldeiras, como forma de geração de vapor através da troca térmica entre água e combustível, fazendo com que a água passe do estado líquido para o gasoso, tiveram sua origem no processo industrial que apontou a necessidade de utilização do vapor ou calor em várias áreas. Sendo assim, as caldeiras foram sendo desenvolvidas e utilizadas em vários segmentos como limpeza e higienização de ambientes, fábricas de alimentos, tecelagem, usinas de álcool, entre outros.

As caldeiras mistas também conhecidas como murais, pelo formato e espaço que ocupam na residência, oferecem dois tipos de serviço residencial que garantem bastante comodidade aos seus usuários: aquecimento central e águas quentes sanitárias instantaneamente. As caldeiras mistas são encontradas no mercado em marcas e formatos diferenciados. Dependendo da caldeira, sua potência máxima é variável. São caldeiras de condensação, o que significa que aproveitam o calor liberado pelos combustíveis ao passar do estado gasoso para o líquido, reduzindo o consumo de gás e os custos finais. São instantâneas e servem para aquecimento da água. São bastante utilizadas em prédios. Possuem um sistema de micro-acumulação, permitindo que a água sanitária saia quente em poucos segundos. Características que propiciam mais economia, pois evitam o desperdício e comodidade, em função do conforto que proporcionam.

As caldeiras atuais, mais tecnologicamente bem desenvolvidas, são bastante seguras. São abastecidas por gás central. São de fácil instalação e manuseio. Possuem painel de comandos ergonômicos e acendimento automático, sem a necessidade de chama piloto. Sua tecnologia garante adequar a potência às necessidades de aquecimento, não permitindo gasto excessivo de gás.

Os modelos dessas caldeiras atualmente garantem baixo ruído e o aquecimento instantâneo da água, não necessitando mais deixar a água fria aberta até o seu aquecimento, evitando com isso não só o gasto de energia, como de água também.


Rosana Fernandes

Título: Caldeira mista

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

Visitas: 115

795 

Imagem por: www.butkaj.com

Comentários - Caldeira mista

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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