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Caldeiras domésticas

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Máquinas
Visitas: 20
Comentários: 1
Caldeiras domésticas

Uma caldeira é basicamente um recipiente fechado, no qual a água é aquecida. A água aquecida pode depois ser usada em vários processos ou aplicações de aquecimento.

As caldeiras domésticas servem sobretudo para aquecer a água para uso doméstico e também para aquecer a própria habitação.

As caldeiras variam muito em design e detalhe. A maioria das caldeiras pode ser classificada e descrita em termos de algumas características básicas, ou em termos de design e estrutura.

Existem diversos tipos de caldeiras: caldeiras a gás, caldeiras a óleo, caldeiras elétricas, caldeiras de combustíveis sólidos, caldeiras de gaseificação de madeira, entre outras – isto em termos de fonte de calor.

As caldeiras mais eficientes em termos energéticos são as caldeiras de condensação. Trata-se de uma tecnologia relativamente recente e que lhe permitirá poupar muito dinheiro. Neste tipo de caldeiras os gases quentes são reciclados de volta para a caldeira, tornando o trabalho da caldeira menos rígido. Desta forma, consegue-se extrair mais energia da mesma quantidade de combustível, quando comparado com outros tipos de caldeiras. Por esta razão são também conhecidas por “Caldeiras de alta eficiência”.

Em termos de fonte de combustível, existem caldeiras de condensação a gás e também a óleo.

Por outro lado, as caldeiras elétricas não libertam quaisquer fumos de combustão, e nos últimos anos têm-se tornado uma alternativa realmente vantajosa em termos de custos.

Existem também as chamadas caldeiras combinadas (ou combi), que têm esta designação pelo facto de funcionarem como um aquecedor de água de alta eficiência e ao mesmo tempo como caldeira de aquecimento central. A grande vantagem destas caldeiras é que permitem receber água diretamente da rede e aquecê-la instantaneamente, fornecendo um fluxo contínuo de água quente. As caldeiras combinadas permitem ainda uma economia de espaço, uma vez que não é necessário cilindro de armazenamento de água quente, depósito de água fria, nem outros componentes que geralmente fazem parte de um sistema convencional.



Carlos Vieira

Título: Caldeiras domésticas

Autor: Carlos Vieira (todos os textos)

Visitas: 20

772 

Imagem por: Chesi - Fotos CC

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • abel costaabel costa

    10-12-2010 às 14:32:44

    retirei uma caldeira a gas que dava para banhos e aquecimento central da casa por radiadores e coloquei um cilindro que so da para banhos. ha alguma caldeira que ocupe o espaco de um cilindro mas que de para banhos e aquecimento central que dimençoes tem qual custo. Obrigado

    ¬ Responder

Comentários - Caldeiras domésticas

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: Chesi - Fotos CC

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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