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Desbloqueio de celular é dever da operadora

Categoria: Empresariais
Comentários: 1
Desbloqueio de celular é dever da operadora

Por decisão em resolução, a Agência Nacional de Telecomunicações, doravante ANATEL, determinou que operadoras de telefonia móvel celular têm por obrigação desbloquear aparelhos celulares a qualquer tempo, segundo a vontade do cliente, sem que a este seja imposto qualquer ônus ou punição pela manifestação de vontade, uma vez que não configura quebra de contrato.

Estão amparados pela resolução da ANATEL clientes de celulares pré-pagos e também aqueles que usam contas pós-pagas. Quanto aos últimos, ainda que a compra tenha sido subsidiada pela empresa, terão direito ao desbloqueio, para uso de “chips” de operadoras diversas, porém, deverão cumprir obrigatoriamente o interregno de um ano ou 12 meses de manutenção do contrato do serviço junto à empresa.

A ANATEL manifestou-se entre as questões que pendiam para regulamentar por definitivo a telefonia móvel, quanto ao item “desbloqueio”, uma vez que presentes os argumentos no sentido de que o bloqueio do aparelho fere a liberdade de escolha (do cliente) e da livre concorrência (entre as empresas), de outro lado, o desbloqueio, se feito em prazo inferior a 12 meses deveria vir seguido de multa por quebra contratual, o que onerava o cliente.

Fato é que em sua resolução a ANATEL manifestou-se no sentido de que solicitar o desbloqueio no tempo interior a 12 meses não implica em quebra contratual, não onerando o cliente com a multa, porém, a fim de evitar prejuízo à operadora, deverá aquele se manter na relação contratual até completados os 12 meses.

Surgem com esta resolução questões comerciais em fase de análise pelas empresas de telefonia celular para melhor operacionalizar o comércio dos aparelhos. No caso das linhas pré-pagas, rendida a fidelização por meio da resolução da ANATEL, o cliente adquire o aparelho desbloqueado com desconto, porém não terá compromisso com a empresa, o que segundo algumas empresas tende a onerar os preços dos aparelhos, a fim de que a empresa de alguma forma mantenha lucro.

As empresas Vivo e TIM já praticam na comercialização de aparelhos duas modalidades: a venda de aparelhos bloqueados com desconto, ou desbloqueados sem o desconto. No caso da TIM, não é concedido desconto, tampouco há subsídio para clientes que optam por comprar aparelhos pré-pagos.

Segundo interpretações de representantes de algumas empresas o prejuízo restará ao consumidor, que não disporá de ofertas de aparelhos subsidiados, haja vista não mais existir a anterior fidelização, devendo recorrer a promotoras de vendas, ou os chamados mediadores, o que por sua vez contribui para encarecer o valor do aparelho.

Quanto aos clientes de contas pós-pagas não haverá alterações, tampouco aumentos, uma vez que em se tratando de aparelhos subsidiados, deverão, nos casos em que houver a opção pelo desbloqueio, tão somente manter a fidelização pelo período de 12 meses, sob pena de multa em caso de descumprimento.

Por fim, considerando que no Brasil as três maiores operadoras de telefonia celular móvel contam com aproximadamente cerca de 200 milhões de clientes, sendo, portanto, empresas de grande porte, cuja relação comercial com fabricantes de aparelhos celulares é de grande monta, certo é que por comprarem números elevados de aparelhos, certamente disponibilizarão políticas de fidelização atraentes aos clientes, sejam eles pré ou pós-pagos.


Fernanda Fernandes

Título: Desbloqueio de celular é dever da operadora

Autor: Fernanda (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    10-07-2014 às 20:44:23

    Muito bom saber disso. Infelizmente, não é o que vimos e fazemos. Normalmente, quem faz o desbloqueio é a própria pessoa (usuário). Mas, agora já dá para exigir que seja feito o desbloqueio do celular pela operadora. Grata!

    ¬ Responder

Comentários - Desbloqueio de celular é dever da operadora

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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