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Legendagem vs. Dobragem – A velha questão

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: DVD Filmes
Visitas: 4
Legendagem vs. Dobragem – A velha questão

A questão da disputa entre legendagem e dobragem tem sido muito debatida ao longo dos últimos anos. Tenta-se chegar a um consenso sobre qual é o melhor método, mas as opiniões divergem de maneira irreversível, uma vez que as vantagens de cada uma em relação à outra se suplantam.

A legendagem consiste na inserção de texto no ecrã. Este texto representa as falas das personagens e nunca deve ocupar mais do que duas linhas, de forma a não poluir visualmente o decorrer de uma ação. A grande vantagem deste tipo de tradução audiovisual é a dos atores apresentarem as vozes originais, de ser um sistema extremamente barato se comparado com a dobragem e de ser um meio de educar os espectadores. Este último ponto tem sido muito debatido, uma vez que os adeptos da legendagem defendem que este método permite melhorar as capacidades de leitura e de raciocínio do telespectador. As grandes desvantagens deste sistema apresentam-se por não ser uma tradução fiel das falas, na maioria das vezes devido ao número de caracteres restrito numa legenda.
Outra desvantagem é o de muitas pessoas apresentarem dificuldades em ler as legendas e conseguir acompanhar a ação.

A dobragem, por sua vez, tem como grande vantagem o facto de se poder acompanhar a ação sem qualquer tipo de interferência ou de poluição visual no ecrã. O espectador apenas tem de seguir a ação e as personagens. No entanto, há quem defenda uma grande vertente de artificialidade, uma vez que as vozes são cortadas e existe um desfasamento entre as falas e o movimento dos lábios dos atores.
Este é também um método extremamente caro, uma vez que envolve um grande número de recursos humanos, como por exemplo tradutores para o guião, atores para as vozes ou técnicos de som.

Neste início de século XXI, a inserção social passou a ter um papel de destaque nas sociedades ocidentais. A tradução audiovisual não passou ao lado deste mote, pelo que já é possível ver diversos canais de televisão com legendagem em teletexto dirigida principalmente ao público surdo. Estas legendas caracterizam-se por uma linguagem muito mais simples e pelo uso de cores para expressar as emoções dos atores.

Existe também um método que tenta atingir a existência de uma melhor compreensão por parte do público cego e amblíope, que consiste numa voz-off que, no intervalo das falas dos representantes, vai fazendo a descrição oral de um determinado cenário ou dos atores à medida que a ação decorre.

Tanto a legendagem como a dobragem têm as suas vantagens e as suas “estranhezas”, mas o que se pode retirar daqui é que tanto uma como a outra pretendem ser um auxílio não só à inclusão linguística, mas também à inclusão social.


Luís Seco Passadouro

Título: Legendagem vs. Dobragem – A velha questão

Autor: Luís Seco Passadouro (todos os textos)

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Comentários - Legendagem vs. Dobragem – A velha questão

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Um caminho para curar o transtorno alimentar

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Saúde
Um caminho para curar o transtorno alimentar\"Rua
De acordo com um relatório divulgado em novembro de 2014 pelo Comitê Permanente sobre o Status da Mulher, entre 600 mil a um milhão de canadenses cumprem os critérios diagnósticos para um transtorno alimentar em um dado momento. Problemas de saúde mental com ramificações físicas graves, anorexia e bulimia são difíceis de tratar.

Os programas públicos de internação frequentemente não admitem pacientes até que estejam em condição de risco de vida, e muitos respondem mal à abordagem em grupo. As clínicas privadas costumam ter listas de espera épicas e custos altos: um quarto custa de US$ 305 a US$ 360 por dia.


Corinne lutou juntamente com seus pais contra a bulimia e anorexia por mais de cinco anos. Duffy e Terry, pais de Corinne, encontraram uma clínica na Virgínia. Hoje, aos 24 anos, ela é saudável e está cursando mestrado em Colorado. Ela e seus pais acreditam que a abordagem holística, o foco individualizado e a estrutura imersiva de seu tratamento foram fundamentais para sua recuperação.

Eles sabem que tinham acesso a recursos exclusivos. "Tivemos sorte", diz Duffy. "Podíamos pagar por tudo." Mas muitos não podem.
A luta desta família levou-os a refletir sobre o problema nos Estados Unidos. Em 2013, eles fundaram a Water Stone Clinic, um centro privado de transtornos alimentares em Toronto. Eles fazem yoga, terapia de arte e participam na preparação de refeições, construindo habilidades na vida real com uma equipe de apoio empática. Os programas funcionam nos dias da semana das 8h às 14h, e até agora, não tem lista de espera. Porém essa abordagem é onerosa: aproximadamente US$ 650 por dia.

A família criou a Fundação Water Stone - uma instituição de caridade que fornece ajuda a pacientes que não podem pagar o tratamento. Os candidatos são avaliados por dois comitês que tomam uma decisão baseada na necessidade clínica e financeira. David Choo Chong foi o primeiro a se beneficiar da fundação. Ele havia tentado muitos programas, mas nenhum foi bem sucedido. A fundação pagou metade do tratamento. Dois anos depois, Choo Chong, feliz e estável diz "Water Stone me ajudou a encontrar quem eu sou".

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Roberta Darc

Título:Um caminho para curar o transtorno alimentar

Autor:Roberta Darc(todos os textos)

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