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Mediação Imobiliária – Um serviço Necessário

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Serviços
Comentários: 2
Mediação Imobiliária – Um serviço Necessário

Quantos de nós, na necessidade de comprar ou vender casa já não foi contactado por um agente imobiliário. A maior parte das vezes, basta pensarmos num negócio imobiliário, e já o agente nos está a telefonar. Bruxos?, não, a maioria são bons profissionais.

A mediação imobiliária poderá ser vista de várias formas. Pode pensar-se que são os abutres que querem cobrar comissões altíssimas para mostrar uma casita, ou uma ajuda preciosa na procura e na concretização de um negócio.

Na realidade, um agente imobiliário não mostra só uma casa. A sua função vai muito para além disto.

A compra ou venda de um imóvel pode tornar-se um episódio complicado, embaraçoso e até muito dispendioso se não for seguido com atenção e sabedoria.

Primeiro que tudo, um vendedor não é um mostrador de casas, logo, se ao procurar uma casa, identificar os aspetos que quer ou não numa casa. Se quer elevador, ou jardim, informe o vendedor que só procura casas com essas características e que não vale a pena ir visitar outra coisa. Explique exatamente o que quer e se for um curioso, diga-o logo à partida. O agente está a trabalhar, tal como você o faz todos os dias. Não brinque com o trabalho dos outros.

Quando encontra a casa que gosta, cabe à imobiliária tratar de toda a documentação e elaborar o contrato promessa de compra e venda. As imobiliárias são obrigadas a fazê-lo de forma segura e responsável. Ninguém nasce ensinado, pelo que ninguém o obriga a si a saber todo o processo de compra e venda de um imóvel e toda a burocracia que isso acarreta.

A agência imobiliária deve verificar se a casa se encontra em condições de ser transacionada, e informar-se junto da Repartição de Finanças (para afastar a hipótese por exemplo de uma penhora) e Conservatória a legalidade da casa.

A documentação da casa deve ser organizada antes de assinar o contrato. Este vai ser assinado entre as duas partes – compradora e vendedora. Deverá indicar a identificação (intervenientes e imóvel) e condições do negócio, por exemplo os pagamentos.

Neste momento, e mais do que em qualquer outra parte do processo, a mediadora é fundamental. Solicite à agência de mediação que esteja em contacto com o seu banco para que o processo decorra na perfeição. Também são eles que devem marcar a escritura.

O trabalho de uma mediadora começa na procura de casa e acaba no ato da escritura. Uma mediadora é obrigada a manter a sua licença emitida pelo INCI e a expô-la á vista de todos.

São também obrigados a acompanhá-lo em todo o processo com isenção e profissionalismo. Um mediador, não pode tomar partidos, pelo que cabe a esta prestação de serviços proteger e encaminhar a parte compradora e vendedora.

Obviamente que nem todas as mediadoras são iguais. Procure aquela que lhe causa melhor impressão e siga o seu instinto. De uma coisa haverá certezas. Uma mediadora tira-nos muitas preocupações e trabalhos chatos.


Carla Horta

Título: Mediação Imobiliária – Um serviço Necessário

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: nate steiner

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    30-05-2014 às 00:37:59

    Creio que seja bem necessário um mediador imobiliário, mas o preço que eles cobram de comissão são exorbitantes. Mas, até que a venda ou a compra de um imóvel é bem mais rápido.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoM. Gonçalves

    28-12-2010 às 16:44:54

    Boa tarde,
    Acho que devia ler a legislação que determina o que as empresas de mediação imobiliárias devem fazer, 80% do que escreve neste comentário é um absurdo, é cortesia de algumas empresas de mediação, acompanhar todo o processo de transacção de um imóvel, mas não obrigação, como se refere, porque a responsabilidade da mediadora começa na procura de casa e termina quando arranja interessado para compra da mesma, tudo o resto é tratado com solicitadores ou advogados, até á realização da escritura.

    ¬ Responder

Comentários - Mediação Imobiliária – Um serviço Necessário

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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