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Sirva-se do saber

Categoria: Serviços
Comentários: 1
Sirva-se do saber

A maioria dos estudantes queixa-se da “seca” que é ir às aulas (alguns até optam por ir “molhar o bico” com um sumo numa explanada, de vez em quando), comemoram a falta de um professor como se de um prémio na lotaria se tratasse, reclamam do muito trabalho que dizem ter, detestam andar com o estômago enrolado na altura dos testes, mas, na verdade, reconhecem, regra geral, que a escola constitui, de algum modo, a “tropa” que os prepara para a vida, quer pela informação, quer pela formação que proporciona.

Esta ânsia do saber, a experimentação prática de conceitos eminentemente teóricos, a comunhão de interesses e vivências com colegas e educadores, o sentido de construção de um mundo mais à maneira de cada um, enfim, o ambiente escolar extravasado para um quotidiano eterno é a força motriz do desenvolvimento de qualquer sociedade. A partir do momento em que se deixe de querer aprender, abandona-se o apego à vida, porque ela exige uma actualização dedicada de todos os parâmetros que constantemente apresenta. O serviço de formação contínua oferece, precisamente, a oportunidade de incorporar ao material de estudo as últimas da ciência e do conhecimento relativas às mais variadas situações diárias.

Efectivamente, começamos a aprender ainda confortavelmente instalados no seio materno, e até morrer este processo não cessa. As descobertas são contínuas, novos desafios vão surgindo, levantam-se questões proeminentes cuja procura das respostas representa avanços que movem verdadeiramente os indivíduos. Pode parecer um pouco extenuante pensar que se tem de assimilar inúmeras coisas no decurso da existência, sobretudo quando os anos trazem já o peso de canseiras, desilusões, solicitações de adaptação incessante e inevitáveis mudanças.

Não obstante, é o que determina o grau de vida de uma pessoa. Quando alguém perde a capacidade de apreender noções e de integrar acontecimentos, fica para trás e, de certa forma, vai morrendo. Com a sociedade passa-se o mesmo. O que aconteceria se os médicos não participassem em congressos e cursos de reciclagem? Certamente que a validade de tanto tempo a “queimar pestanas” se resumiria a alguns meses, data em que apareceriam inovações que complementariam o que lhe havia sido transmitido ou até as substituiriam. Entretanto, aos doentes estariam a ser aplicados métodos e técnicas ultrapassados, pondo em risco a sobrevivência ou, no mínimo, a qualidade de vida destes pacientes.

É possível fazer com que a escola não seja uma instituição de papagaios que falam sem ideia do que dizem. De contrário, haveria que estatuir que se os burros voassem, os colégios seriam autênticos aeroportos…!

Maria Bijóias

Título: Sirva-se do saber

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    31-05-2014 às 03:56:47

    A vida é um grande aprendizado. Não há faculdade que nos ensine tão bem quanto as situações que nos acontecem diariamente. Quem estiver disposto a aprender, terá um coração muito mais do saber. Devemos estar com o coração bem aberto.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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