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A imaginação Como Poder Criador Da Alma

Categoria: Literatura
A imaginação Como Poder Criador Da Alma

A imaginação tem sido chamada de poder criador da alma, mas isso é um tanto abstrato e profundo, do ponto de vista para quem quer conseguir vantagens materiais ou financeiras.

Da mesma forma que o carvalho nasce do germe que existe na semente, e o pássaro se desenvolve do germe que dorme no ovo, assim também as nossas realizações nascem de planos organizados que criamos na imaginação.

Primeiro vem o pensamento; em seguida a sua organização em ideias e planos; e, finalmente, a transformação desses planos em realidade. O começo, como vemos, está na imaginação.

A imaginação tanto é interpretativa como criadora. Pode examinar fatos, conceitos e ideias, e pode formar com eles novas combinações e planos.

Através da sua capacidade interpretativa, a imaginação tem uma força que geralmente não lhe é atribuída; o poder: de registrar vibrações e ondas de pensamento, postas em movimento por forças exteriores, do mesmo modo que o aparelho de rádio capta as vibrações do som.

O princípio por meio do qual funciona esta capacidade interpretativa da imaginação chama-se telepatia, isto é, a comunicação do pensamento de um cérebro a outro, em grandes ou curtas distâncias, sem o auxílio de instrumentos físicos ou mecânicos, da maneira explicada na Introdução deste curso.

A telepatia é um fator importante para o leitor que se prepara para fazer um uso efetivo da imaginação, porque esta capacidade telepática da imaginação está sempre captando ondas e vibrações de pensamento de toda espécie.

Os chamados “estalos” ou “inspirações”, que levam o indivíduo a formar uma opinião ou tomar uma decisão no decorrer de um ato que não está em harmonia com a lógica e a razão, são usualmente o resultado de ondas de pensamentos registradas na imaginação.

Tão bem estabelecido foi esse princípio, por meio das pesquisas psicológicas, que possuímos fartas provas de que duas mentes que se acham adequadamente sintonizadas e em harmonia podem enviar e receber pensamentos a longas distâncias, sem o auxilio de qualquer instrumento mecânico.

Raramente acontece essas duas mentes se harmonizarem tão bem, a ponto de registrar, dessa maneira, correntes ininterruptas de pensamentos, mas há evidências suficientes para estabelecer o fato de que já têm sido captadas partes do pensamento organizado.

Compreender a importância da imaginação quando se reflete que é a única coisa do mundo sobre a qual temos um controle absoluto torna-se fundamental para as nossas vivências.

Podemos ser privados da riqueza, dos bens materiais, defraudados por todos os meios, mas nenhum homem nos poderá impedir de controlar e usar a nossa imaginação como melhor nos aprouver.


Adriana Santos

Título: A imaginação Como Poder Criador Da Alma

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

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Comentários - A imaginação Como Poder Criador Da Alma

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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