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O Realismo, o Simbolismo e o Impressionismo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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O Realismo, o Simbolismo e o Impressionismo

O Realismo é um movimento cultural da segunda metade do século XIX, que se opõe ao Romantismo e tudo o que este movimento defende, como a subjetividade, a beleza, o refinamento, entre outras coisas. Na pintura, destacou-se no tratamento da paisagem e os temas do quotidiano, na reprodução realística, sem exaltações românticas, desapaixonada e neutra. Objetiva e simples. Em França, destacam-se os pintores Camille Corot, Honoré Daumier e Gustave Courbet. O Realismo não foi bem aceite, considerado pelo público burguês desagradável, com temas banais e ofensivos, cores berrantes e falta de requinte na elaboração. O Realismo é um movimento indesejado, que provoca o gosto pelas aparências do burguês.

O Simbolismo é uma corrente artística da segunda metade do século XIX, que alcançou o seu auge em 1880-1890. É um movimento contrário ao Realismo. Pretende transformar a realidade num mundo dos pensamentos e da fantasia. A Idade Média é uma época bela pela sua espiritualidade. A ideia dos pintores deste movimento procuram representar o seu objetivo com uma linguagem especial, com um grande valor espiritual e profundo. Tentam fugir a realidade triste e dececionante, transformando-a em algo mais positivo. Usaram formas e cores para dar vida às suas obras. Tem um desejo de evasão.

O Impressionimo é um movimento do século XIX, que surgiu em França, em 1870. Tem como objetivo captar o objeto na sua dependência momentânea da luz. A sua técnica é muito própria: cores claras e detalhes pictóricos que parecem na obra por acaso. Os seus temas preferidos são as paisagens, a figura humana, o quotidiano e a vida urbana. Em 1870, Monet juntou um leque de amigos que iriam representar os impressionistas: Pierre-Auguste Renoir, Edgar Degas, Camillo Pisarro, entre outros. Os impressionistas pintam ao ar livre para captar a luz. Não fazem esboços preliminares e aplicam a cor pura na tela, sem misturas.

«Trazem-me telas umas atrás das outras. Na atmosfera, reaparece uma cor que tinha visto e captado numa dessas telas. Dão-me rapidamente esse quadro e tento, quanto possível, fixar definitivamente essa visão. Mas, em geral, ela desaparece tão rapidamente quanto surgiu para dar lugar a outra que também já captara num outro estudo (…) E é assim o dia inteiro».
Monet

Daniela Vicente

Título: O Realismo, o Simbolismo e o Impressionismo

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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