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O políptico de S. Vicente - métodos laboratoriais

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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O políptico de S. Vicente - métodos laboratoriais

Os painéis de S.Vicente é uma obra constituída por seis painéis, da autoria de Nuno Gonçalves, pintor do rei D. Afonso V, trata-se de um retrato colectivo e um dos mais notáveis da pintura europeia e ao que se julga criada no século XV. É uma obra que tem sido muito estudado por diversos historiadores e que tem suscitado muita polémica quer a nível da sua técnica quer da iconografia representada no painel.

Na obra é possível reconhecer diferentes personagens, nomeadamente, nobres e cavaleiros, frades, clérigos e pescadores, sendo possível a sua distinção através dos seus trajes e acessórios. Estão representadas 60 personagens nos painéis. Esta é uma das obras que tem vindo a suscitar ao longo dos anos mais curiosidade, principalmente no que diz respeito à composição material.

Através do estudo das técnicas laboratoriais aplicadas à pintura de Nuno Gonçalves – Os painéis de S. Vicente é possível conhecer a técnica do autor e obter conhecimentos relativos aos materiais utilizados pelo pintor bem como verificar possíveis alterações na obra. A limpeza e restauro dos painéis subsidiados pelo Conde da Penha Longa, permitiu conhecer libertos de repinturas dos séculos XVII e XVIII a obra.

O políptico de S. Vicente foi restaurado em 1938 e 1955, através deste trabalho realizado foi possível obter hoje uma obra mais rica e completa no que diz respeito à camada cromática. Os métodos laboratoriais utilizados para o estudo da obra complementam a mesma, tentando dar a conhecer algo que se encontra além do visível a olho nu. Com estas técnicas foi possível perceber um pouco mais da técnica do autor e do seu trabalho aquando da feitura da obra. Os estudos feitos sobre a mesma levam a conclusões diferentes por parte dos diferentes autores e historiadores. Contudo o trabalho realizado nos restauros é científico e através dele é possível reconhecer os trabalhos que têm sido desenvolvidos na obra. O trabalho desenvolvido com os métodos laboratoriais permitem criar suportes para o desenvolvimento das várias interpretações da obra.

A par dos problemas iconográficos que se encontram por resolver, a obra contínua a levantar questões relacionadas com o estudo científico dos painéis.


Sónia Henriques

Título: O políptico de S. Vicente - métodos laboratoriais

Autor: Sónia Henriques (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

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