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Volta ao sono em várias camas!

Categoria: Alojamento
Volta ao sono em várias camas!

É um alívio imenso poder recostar-se numa cama ou num sofá depois de um cansativo congresso que o obrigou a pernoitar fora de casa, ou largar a mochila e tomar um bom banho para atenuar as dores nas costas de um dia inteiro em lhe deu “boleia”, enquanto percorria igrejas, museus, grutas e outras maravilhas do património e da Natureza, que as férias sempre convidam a visitar.

Estes alojamentos, que podem consistir em hotéis, residenciais, pensões, albergues, pousadas, hospedarias e afins, querem-se confortáveis, baratos, acolhedores e, acima de tudo, devidamente higienizados. Abrir uma porta, já de si, nitidamente roída por ratos, deparar-se com uma mobília a cheirar a mofo, denotando bem a falta de arejamento do espaço, abrir uma cama feita com lençóis que exibem, para além de cabelos, uma côr amarelada que faz desconfiar que algum dia tenham sido brancos ou, sequer, visto a lixívia, entrar numa casa de banho que tresanda e patenteia depósitos sucessivos, e não removidos, de várias camadas de calcário (e de germes, claro está), entre outros embates iniciais, desencorajam até os mais estafados. Nem sempre a máxima “simples, mas limpinho” vigora no ramo da acomodação. E é pena, porque um pouco mais de empenho beneficiaria, certamente, ambas as partes. Por um lado, trata-se do brio e da imagem de quem tem uma casa destas aberta; por outro, abrir-se-ia um precedente de satisfação passível de fazer regressar o cliente e, quiçá, trazer familiares ou amigos consigo.

Ao dar entrada num alojamento, qualquer que ele seja, tem de se apresentar a identificação pessoal e efectuar a escolha dos aposentos. Normalmente, para quem não é casado, a preferência vai no sentido de um quarto individual. Contudo, inúmeras vezes, esta pretensão não é atendida, numa acepção mais “informal” do termo. Sobretudo no campo, a privacidade pode ser violada pela observação atenta de enormes baratas, a vigilância apertada de osgas e a espionagem de mosquitos que mais parecem avionetas a sobrevoar a nossa cabeça! Ora, paga-se mais para se estar sozinho e tem de se dar guarida a esta “tropa” toda?...

De vez em quando, têm lugar também uns choques térmicos, nomeadamente a partir do meio do duche. É certo que ele deve ser terminado com água morna a tender para o frio, a fim de fechar os poros, mas não é gelada! Embora possa haver uma veemente preocupação com a saúde das pessoas, há que recordar que não somos da família dos pinguins!...

Maria Bijóias

Título: Volta ao sono em várias camas!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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