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Ikebana: uma obra de arte

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Bricolage Jardim
Visitas: 26
Comentários: 5
Ikebana: uma obra de arte

Ikebana é a bela arte dos arranjos florais japoneses que segue uma filosofia oriental baseada nos princípios do Zen Budismo. Essa arte teve sua origem na Índia como oferenda a Buda, porém tornou-se reconhecida mundialmente como parte integrante da cultura nipônica. Essa arte prima pelo equilíbrio e beleza do interior da casa, tornando o ambiente em que se encontra harmônico. Contudo não são raros os arranjos, também conhecidos como Kado ou Caminho das Flores, serem montados para ambientes maiores de exposição, como salas inteiras, por exemplo.

Os materiais utilizados são variados, contendo elementos naturais como galhos, flores, frutos, sementes, folhas, entre outros e elementos produzidos como vidros, plásticos e metais. Acredita-se que admirar ou produzir um Ikebana é um caminho de autoconhecimento, visto que proporciona, devido a sua forma e aparência, a experiência da meditação. A harmonia é dada não só ao lar, mas à pessoa também. Acredita-se também que estes arranjos evitam ou afastam os maus fluidos.

A montagem de um Ikebana segue a interpretação subjetiva da interação entre céu, terra e homem. Ela pretende traduzir o místico ligando o homem terreno ao espiritual, através das impressões adquiridas com a beleza das formas geométricas que dão a estes arranjos. As flores são vivificadas. O objetivo é mantê-las belas pelo máximo de tempo possível. A união entre terra, céu e homem num mesmo arranjo visa  mostrar o equilíbrio entre esses elementos. Cada Ikebana é único e traz consigo uma representação desse tripé.

No Ikebana nem sempre há flor. Os praticantes dessa arte utilizam as belas formas naturais valorizando o movimento dessas formas na natureza, diferenciando-se dos arranjos ocidentais que visam à quantidade e o colorido das flores. Nestes arranjos não há cortes ou amarrações. A planta é respeitada na sua essência e utilizada exatamente como ela é. Os galhos retorcidos não são dispensados e os elementos escolhidos são equilibradamente adicionados a um vaso previamente selecionado. Nos Ikebanas a busca é pelo equilíbrio da forma, independente de número de materiais utilizados.

O arranjo é composto em sua base por três ramos, cada um representando um elemento. O ramo mais acima é a representação do céu. O intermediário representa o homem e o mais abaixo, a terra. Entre eles, outros materiais são incluídos: flores, musgos, ramos. Os arranjos florais podem ser utilizados em peças decorativas para casa e ambientes, mas também pode fazer parte de outras peças como buquês, enfeites de mesa ou vasos. Eles buscam a harmonia e a paz. Os arranjos devem seguir o tempo e a estação em que se encontram. Há no mundo, várias escolas que seguem estilos diferentes e ensinam a bela arte dessa composição floral.

A arte de confeccionar Ikebanas possui vários estilos, entretanto todos exigem do ikebanista, no momento da criação, silêncio para contemplar a natureza e suas belezas. O Ikebana não é meramente uma peça decorativa, é mais do que isso, é uma representação do real e do divino interagindo a fim de proporcionar paz e harmonia.


Rosana Fernandes

Título: Ikebana: uma obra de arte

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

Visitas: 26

781 

Imagem por: trengarasu

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    12-10-2014 às 13:21:51

    São lindas mesmo. Ter um ikebana é ter uma obra de arte em casa.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    24-04-2014 às 22:35:49

    Os japoneses são feras nisso. Esse Ikebana é uma linda arte, gostei do texto.

    ¬ Responder
  • Carmen Silvia MoreiraCarmen Silvia Moreira

    29-09-2011 às 17:26:58

    Estou fazendo curso de Ikebana na Igreja Messiânica Johrei Center Gonzada em Santos. Gostaria de saber o preço de vasos, tesouras e hanadomê para poder comprer via internet. Muito obrigada, Carmen

    ¬ Responder
  • SusanaSusana

    14-07-2011 às 16:17:04

    Será que me podem dizer onde se podem comprar arranjos em ikebana? Tenho alguma urgência:(
    Obrigada

    ¬ Responder
  • maria simonemaria simone

    13-09-2010 às 02:35:43

    Gostaria de saber mas sobre os arranjos de flores ikebanas sao lindos.
    se vc pouder manda umas fotos para mim
    bjs maria simone

    ¬ Responder

Comentários - Ikebana: uma obra de arte

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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