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Livre-se da stressofobia

Categoria: Saúde
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Livre-se da stressofobia

Há quem compre um animal de estimação como tentativa de reduzir o stress. Determinados estudos efectuados indicam, contudo, que nem todos os bichos cumprem da mesma forma este intento. Alguns cientistas defendem que as pessoas que possuem um gato em casa sofrem de níveis mais elevados de stress do que outras que escolheram um cão. Também há quem diga que beber um refrigerante depois das 22 horas provoca mais stress do que ingerir uma cerveja à mesma hora. Esta última informação baseia-se numa análise levada a cabo por uma empresa cervejeira, mas isso constitui apenas um pormenor, um dado periférico absolutamente irrelevante no que se refere à isenção das conclusões…

Quase tudo provoca stress. Para combater esta realidade, existe um princípio intocável da nossa “stressofobia”: não permitir, por motivo algum, que o stress entre nas nossas vidas. É imperioso fugir dele como se fugiria do lobo mau, evitando todas as ocorrências potencialmente “stressantes”. Pode optar-se pelo coleccionismo (por exemplo de sabonetes de hotel), jardinagem, passeios ao ar livre (sim, porque os ambientes dos centros comerciais são tudo menos descontraídos…), meditação, yoga, alguma espécie de voluntariado, etcétera. Todos os artifícios são válidos para que a saúde e a esperança não sofram decréscimo. De facto, cada pequeno stress retira tempo e qualidade de vida!

Produziram-se obras completas sobre o stress, e outras permanecem ainda na forja, que evocam causas, consequências, envolvências, propensão genética e formas mais eficazes de luta contra este flagelo pandémico. Sugerem-se práticas, propõem-se métodos, apresentam-se alternativas. As indústrias farmacêuticas tentam resolver o problema mediante o desenvolvimento de novos fármacos e poções “mágicas”, que visam ajudar quem sofre deste mal e encher os bolsos dos seus administradores. No fim de contas, os medicamentos alcançam apenas um alívio temporário e, em muitos casos, ilusório. Impõe-se, então, a questão: O que fazer quando as anestesias para acabar com a dor já não funcionarem? Para uns, instalar-se-á o completo desespero do stress; outros, porém, aproveitarão para aprender a transformar essa desesperança em moeda de purificação, amadurecimento, humanização, realização, felicidade…

Realmente, a felicidade não depende da maior ou menor carga de sofrimento que cada um carrega, mas da sua capacidade para se decidir a integrar todos os elementos que compõem a existência na construção do caminho que o levará a ser feliz! O risco, os contratempos, as dificuldades, os obstáculos, as provas, e também as alegrias, as vitórias, os sucessos fazem parte do crescimento de seres que se querem humanos. Não existem técnicas milagrosas nem isolantes das coisas más. A sabedoria assenta numa atitude que tem de vir do coração. Trata-se de outra maneira de viver, de começar a preocupar-se mais com os outros do que consigo mesmo…

Maria Bijóias

Título: Livre-se da stressofobia

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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