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Bomba hidráulica

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Máquinas
Comentários: 1
Bomba hidráulica

Uma bomba é basicamente um dispositivo que é usado para mover os gases ou líquidos, geralmente de um ponto mais baixo para um ponto superior. Muitas das bombas existentes requerem uma fonte de energia externa para funcionar, no entanto, as bombas hidráulicas são um caso especial porque não necessitam de nenhuma fonte externa de energia. Numa bomba hidráulica, é a própria água ou outro fluido que faz o mecanismo funcionar. Dito de uma outra forma, a energia cinética da água é a fonte de energia que opera uma bomba hidráulica.


Quando este tipo de bomba opera, uma parte da água é levada a um ponto mais elevado daquele a que a água se encontrava no início. Além disso, a água que sai da bomba tem uma velocidade diferente da água que entra na bomba. Isto acontece devido a um fenómeno chamado de pressão de estagnação. A pressão de estagnação baseia-se no princípio de Bernoulli, que diz que ao haver um aumento na velocidade de um fluido em simultâneo há uma diminuição na pressão desse mesmo fluido. O funcionamento da bomba hidráulica baseia-se neste princípio.


Uma bomba hidráulica simples começa com um tubo que traz a água da fonte. No final do tubo existe uma válvula, chamada de válvula de vazão. Quando sob pressão, a válvula de vazão fecha, suportando a pressão da água contra a outra válvula que se encontra mais atrás, chamada de válvula de retenção. Esta válvula leva à saída ou tubo de entrega. Quando a pressão da água no tubo de entrega cai, a válvula de retenção fecha, permitindo que a pressão aumente de novo contra a válvula de vazão.


Este ciclo repete-se, geralmente, a cada um a dois segundos. O processo torna-se mais eficiente com a adição de um dispositivo chamado de vaso de pressão, entre a válvula de retenção de entrega e a saída do tubo de entrega. Um vaso de pressão é um pequeno tanque de metal que contém uma determinada porção de ar. O ar atua como uma almofada que amortece as tensões resultantes das rápidas mudanças de pressão dentro da bomba, o que também ajuda a prolongar a vida útil da própria bomba.

A bomba hidráulica é usada há séculos, mas começou a cair em desuso quando as bombas a energia elétrica surgiram. Mais recentemente, porém, tem havido um interesse renovado na bomba hidráulica como uma forma de levar água potável às zonas rurais dos países em desenvolvimento.


Carlos Vieira

Título: Bomba hidráulica

Autor: Carlos Vieira (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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