Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Seguros > Ao que se pode segurar?

Ao que se pode segurar?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Seguros
Comentários: 1
Ao que se pode segurar?

Quem tem casa própria e a adquiriu através de um crédito á habitação, está habituado a ver contabilizado nas suas contas os valores de seguro de casa e de vida.

Quando o banco lhe empresta um determinado valor para a aquisição de um imóvel, tem de ter uma segurança, quer sobre o imóvel, quer sobre a vida de quem paga o empréstimo. Se algo acontecer á casa ou a si, a companhia de seguros indemniza o banco com o pagamento do valor ainda em divida.

Quanto aos seguros de vida, podem ser feitos nos mais variados moldes. Quer a nível de saúde, invalides e incapacidade de trabalhar, quer na própria vida, as companhias de seguros apresentam-lhe um leque alargado de seguros. Consultas em redes de clínicas privadas, internamentos, tratamentos, indemnizações para quem sofre um acidente.

Existem também os seguros de recheio que são já uma prática comum entre os Portugueses, mesmo que não possuam nenhuma obra valiosa dentro de casa. Televisões, mobiliário, eletrodomésticos, são hoje em dia alguns dos chamados recheios assegurados, para a lamentável situação de roubo, inundação ou incêndio.

Existem seguros para tudo e conhecemos muitos deles. Para o animal doméstico, para o carro, para as obras, acidentes de trabalho, responsabilidade civil para alguns ramos empresariais, enfim, um sem mais fim de seguros para subscrever.

O que muita gente não sabe, é que existem seguros digamos, pouco comuns, ou melhor, alguns mesmo estranhos.

Imagine que tem um daqueles aparelhos conhecidos por frigoríficos americanos, daqueles que fazem gelo aos corações e que até têm televisão incorporada. Que se deva fazer um seguro para o eletrodoméstico até se compreende, mas sabia que pode assegurar o que está lá dentro? Exatamente. Leu bem. Ao subscrever um seguro destes, terá de apresentar uma média do que costuma ter lá dentro. Ora vejamos, três frangos, mais dois bacalhaus congelados, mais uma mousse de chocolate, mais uma dúzia de ovos entre muitas outras coisas. Se faltar a luz, ou se o aparelho puro e simplesmente parar de trabalhar e se todo o recheio do frigorifico se estragar, o seguro paga. É verdade, não se esqueça de salientar se costuma ter marisco de alto calibre.

Outro seguro caricato são os dos filhos. Os de saúde e de vida, fazem todo o sentido, mas e se o seu filho decidir encostar-se a uma vitrine de cristais de Bohemia em exposição numa loja de antiguidades? Quem paga o desastre? O seguro. Assegure os disparates do seu filho e não se preocupe tanto com os estragos que ele possa fazer.

São feitos muitos outros seguros não só em Portugal, mas em todo o mundo. Nos seguros de carácter profissional encontramos os ditos normais, mas também outros mais específicos. Qual o profissional de guitarra que não assegura os seus dedos? Ou um futebolista as suas pernas.

A Tina Turner por exemplo assegurou um valor de aproximadamente 2.3 milhões de dólares pelas suas pernas. No entanto, saiba que avaliar a sua inteligência não tem preço? Não existe cotação de mercado. Caricato, não?


Carla Horta

Título: Ao que se pode segurar?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 0

606 

Imagem por: comedy_nose

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    29-05-2014 às 23:04:02

    Muito interessante o caso da Tina Turner em colocar sua perna num seguro..ehehe
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Ao que se pode segurar?

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Imagem por: comedy_nose

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios