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Início > Textos > Categoria > Literatura > O alfabeto fenício

O alfabeto fenício

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
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Comentários: 2
O alfabeto fenício

Na Pré- História os homens comunicavam entre si através de sons e sinais de fogo. Os fenícios foram os grandes inventores do alfabeto que originou a escrita.

A escrita alfabética esteve na origem dos alfabetos de todo o mundo, tal como o latino, o árabe e o hebraico. Este substituiu a escrita cuneiforme e hieroglífica, que se impôs pela sua simplicidade.

Começou por ser uma escrita fonética, composta por vinte e duas consoantes, correspondendo a cada uma delas um som. Esta, na verdade, trazia grandes vantagens face á escrita hieroglífica, que contava mais de 750 sinais.

Os fenícios eram originários dos semitas, que se fixaram na costa do Líbano, por volta do terceiro milénio a.C. Fixaram-se junto ao Mediterrâneo, o que fazia com ficassem com condições favoráveis ao aparecimento de cidades importantes, ligadas ao comércio marítimo, como por exemplo Sídon, Biblos e, em especial Tiro.

Dedicava-se especialmente ao comércio e à navegação e mantinham trocas intensas entre os povos vizinhos, desde o Egito à Mesopotâmia. Deste modo, começaram a exportar os seus produtos e a manter contatos comerciais com outros povos.

Assim, começaram a exportar os excedentes em vinho, azeite, madeira e produtos fabricados nas oficinas artesanais. Estas iam em barcos até aos outros povos, completamente cheios de tecidos tingidos de púrpura , vidros, peças de metal e marfim.

A fim de desenvolver as suas relações comerciais, fundaram colónias por todo o Mediterrânio, estabelecendo-se na sicília, em Malta, no Norte de àfrica e na península Ibérica. Foi deste modo que dominaram o comércio no Mediterrâneo até à chegada dos gregos e dos romanos.

Com efeito, Cartago era a colónia fenícia mais florecente, no século VI a.C, e a maior potência do Mediterrâneo, controlando o norte de àfrica e exercendo influ~encia no sul e leste da Península Ibérica.

No século II a.C acabou por sucumbir à conquista romana. O alfabeto fenício permitiu-lhes a possibilidade de realizar negócios e contratos de forma funcional e simples de usar e de aprender.

Além disso aboliram os pictogramas e ideogramas e inventaram mais sinais fonéticos, com os quais podiam construir um número infindável de palavras. Os gregos também tomaram conhecimento deste albabeto, introduziram-lhe vogais e divulgaram-no por toda a bacia Mediterrânea, transmitindo-a aos romanos.

Após isto, a escrita estendeu-se a todos os povos europeus.


Teresa Maria Batista Gil

Título: O alfabeto fenício

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 15:45:12

    Nem sempre o homem escreveu com as letras do alfabeto.Contudo, ele comunicava entre si e com os os outros grupos.No início começou a comunicar com sinais de fogo e sons. Só depois dos fenícios ele aprendeu a escrever com as vogais que fazem parte do alfabeto.Os fenícios deixaram este legado tão importante para o desenvolvimento da comunicação que passa a ser escrita.

    ¬ Responder
  • Julio Ganem

    24-01-2015 às 13:50:28

    Gracias Teresa Maria Gil, por tu investigación, estoy investigando mis orígenes y recopilando historias de mis antepasados principalmente Libaneses, que es la raíz paterna, y he descubierto muchas historias e incluso algunas están escritas en el Mahabharatha dentro de las mil y una noches con la Historia del Mercader Ganem Ben-Ayub y curiosamente unos familiares se apellidan Ayub, otros Yunes, Kouri que en Mexico les dicen Kuri, Chedraui, Manzur, Saad, Nacif, Grayeb, la mayoría de ellos no los conozco en persona para saber de sus historia, GRACIAS.

    ¬ Responder

Comentários - O alfabeto fenício

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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