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Aprenda esgrima

Categoria: Desporto
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Comentários: 1
Aprenda esgrima

Cerca do ano 1100 antes de Cristo, o combate com armas brancas – aquelas que possuem lâmina e punho – começou a ser considerado como uma matéria disciplinar e a ser exercitado.

Já no decurso da Idade Média, os nobres passaram a praticar a esgrima como entretenimento ou jogo, numa época em que, com o aparecimento das armas de fogo, esta arte marcial perdia peso. Depois de desprovida de utilidade militar, a esgrima converteu-se num desporto adequado à ampliação de competências intelectuais (espírito de luta, persistência, sentido estratégico), e físicas (vigor, agilidade, reflexos, golpe de vista).

Foi em finais do século XVIII, com o começo da utilização de máscaras e outras protecções, tais como a colocação de botões nas pontas, a fim de precaver cortes, que a esgrima alcançou um cunho competitivo. Hoje, ainda que o objectivo permaneça inalterável (tocar com uma espada no adversário, evitando ser acertado por ele), o desporto em si é bastante diferente. Desenvolve-se em recintos tapados, sendo que os atletas – costumeiramente denominados “atiradores” – combatem num tapete de 14 metros por metro e meio ou dois metros, envergando vestimentas equipadas com sensores que detectam o toque da lâmina do concorrente. Antigamente, as armas eram mergulhadas em tinta ou tinham giz na ponta para “escriturar” o golpe.

A esgrima compreende três disciplinas: florete, espada e sabre. Na primeira, só se pode tocar com a ponta do florete no tronco do adversário. No que se refere à espada, é permitido tocar com a respectiva ponta em qualquer parte do corpo. No sabre, autoriza-se a tocar com a ponta, o corte ou o contracorte da lâmina da cintura para cima.

Nestas duas últimas modalidades, existe o chamado “direito de passagem” ou “frase d’arma”. Quem inicia o ataque tem primazia para arriscar o toque, e somente ante o próprio erro ou a defesa do adversário é que a vantagem transita para este. Em caso de toques simultâneos, recebe o ponto quem detiver a superioridade, enquanto que na espada são ambos pontuados.

O sensor da espada e do florete encontra-se na ponta das armas, o do sabre fica dentro do corpo. Quando um atirador atinge outro, o sensor provoca o acendimento de uma luz no aparelho de sinalização situado entre a pista e o árbitro. Isto é que era tecnologia bem vinda às batalhas a sério da ancestralidade…!

A esgrima é uma das quatro modalidades presentes nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição da era moderna. Recentemente, tem-se apostado no crescimento de uma variante: a esgrima artística, que foi concebida para satisfazer o cinema e o teatro. Há ainda a esgrima em cadeira de rodas.

Vista-se a rigor e jogue ao “toca e foge” da sua infância numa vertente mais emocionante!



Maria Bijóias

Título: Aprenda esgrima

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    02-07-2014 às 01:28:06

    Muito bom! Gostaria de aprender sim, com certeza! Hahaha, será que conseguiria, pelo menos, pegar na espada??heheh Só vi em filmes e agora lendo aqui me deu super vontade!

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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