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Oliver Stone

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
Comentários: 4
Oliver Stone

Oliver Stone aprendeu bem cedo o significado das palavras: droga e guerra.

Muitos dos seus filmes foram influenciados pelas suas experiencias de juventude e o mais recente filme "Selvagens" que estreia em Portugal a 6 de setembro. É um filme de ação com jovens americanos que vendem marijuana no sul dos Estados Unidos .

Oliver Stone garante que nunca traficou droga mas, enfim, gostava, "Fumei erva. Gosto de alcool. Acredito no LSD., na mescalina e nos cogumelos. A Californa produz a melhor marijuana do mundo. Gostava de entrar no negócio, mas receio ter problemas com a policia.", contou ao site Hollywood Reporter. E nós acreditamos, pois Stone foi várias vezes preso por posse de marijuana, sendo a primeira vez aos 21 anos, na fronteira mexicana, precisamente onde se passa a ação de "Selvagens".

O realizador teve uma infancia de luxo pois provém de uma familia rica, mas ninguém diria, se o vissem a bordo de um navio mercante, que tinha apanhado em Saigão, no Vietname, para pagar a passagem teve que esfregar o convés, descascar batatas e lavar retretes.

Olivier William Stone nasceu a 15 de setembro de 1946, em Nova York, nos Estados Unidos. Era filho unico de Louis Stone e Jacqueline Goddet. O pai, um judeu que mudou o apelido de Silverstein para stone, trabalhava como corretor na bolsa, em Wall Street, e a mãe era uma catolica francesa.

Oliver Stone estudou nos melhores colegios privados e devido as suas origens maternas, ainda hoje fala fluentemente frances.

Teve uma educação muito conservadora que o marcou de forma negativa, especialmente depois de os pais se divorciarem e descobrir aos 15 anos que o pai estava cheio de dividas e não aplicava os principios que lhe ensinava. Oliver conta ainda que o seu pai tinha amantes, algumas amigas da sua mãe e outras mulheres dos seus melhores amigos.

Para Oliver foi um choque saber que toda a vida de previlégios era artificial. A sua vivencia pessoal serviu de inspiração para o argumento de "Wall Street", que realizou em 1987.

A desilusão e o conflito com o pai fizeram-no alistar-se como voluntário para combater na guerra do Vietname, e provar á familia que era um homem. Fez a recruta e foi incorporado no primeiro batalhão de cavalaria. Em 1967 foi enviado para a guerra, junto à fronteira da Camboja, um dos locais mais violentos do conflito. Pedia aos colegas para o tratarem por soldado Bill Stone, pois achava que o nome Oliver era muito efeminado. Mais tarde, Ferido com estilhaços de bombas no pescoço e nas pernas, foi condecorado com a estrela de bronze por valentia.

Regressou aos Estados Unidos e decidiu inscrever-se no curso de cinema da Universidade de Nova York, onde teve aulas com Martin Scorsese.

Entre 1976 e 1978 escreveu as histórias que tinham marcado a sua juventude e que estiveram na origem dos filmes que realizou na década seguinte: "Platoon - os bravos do pelotão" e "Nascido a 4 de julho".

Agora, compreendemos como o passado do cineasta marcou muitos dos seus filmes.


Cristina Queiros

Título: Oliver Stone

Autor: Cristina Queiros (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    12-09-2014 às 11:33:42

    Que lição de vida o Oliver Stone nos traz! É de grande tristeza saber dos relatos de uma família que vivia de aparências e não eram felizes. Como seus filmes eram tão íntimos dele. Muito bom!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    24-04-2014 às 21:38:56

    É interessante descobrir como acontece as inspirações para um filme. Não conhecia a história de vida de Oliver Stone e fiquei surpreendida. Muito bem detalhado esse texto.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    13-09-2012 às 15:53:54

    eu não conhecia Oliver Stone senão pelo nome. não conhecia o seu trabalho até ao dia 5 de de setembro, dia em fui ver a ante-estreia do filme "selvagens" e adorei. é um filme com uma grande história, com grandes actores e com um grande realizador. desconhecia o seu passado com as drogas. não fazia ideia, mas faz parte de um individuo passar por alguns processos que nem sempre fazem sentido para um público comum.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoInes Goncalves

    06-09-2012 às 17:37:25

    Eu até gostei de alguns filmes desse Oliver stone..
    Mas não gosto do ator, é mais um drogado que influencia a juventude que temos hoje em dia, so drogados.
    Ainda dissem que o futuro são eles.. que vergonha

    ¬ Responder

Comentários - Oliver Stone

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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