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Faça com que as suas plantas sobrevivam ao Inverno

Categoria: Bricolage Jardim
Comentários: 1

As plantas não sobrevivem, por norma, ao Inverno. As temperaturas baixas, a força do vento e a humidade excessiva do ar congregam-se fatalmente para cobrir todo o ambiente, incluindo as plantas. Mas saiba o que pode fazer para salvar algumas delas.

Algumas técnicas simples revelam-se bastante úteis quando se trata de salvar ou conservar uma planta. O «mulching» é uma delas e consiste na aplicação de serradura, casca de pinheiro, relva cortada, palha, musgo ou caruma ao toro das plantas (devendo deixar-se alguns centímetros livres para que a planta possa respirar). Antes da aplicação deve-se retirar todas e quaisquer ervas daninhas e esta técnica destina-se, essencialmente, a proteger as raízes do frio intenso. A aplicação de «mulch» deve manter-se durante todo o Inverno. Todavia, é necessário verificar regularmente se a terra se encontra húmida, pois pode correr o risco de secar e, tal acontecendo, em combinação com o gelo, pode revelar-se fatal para a planta. Logo, a rega nestes casos é fundamental.

Outra técnica bastante utilizada é a coberta. Colocam-se algumas estacas em torno da planta e cobre-se a mesma quando se prevê que vai, por exemplo, nevar ou gear. A cobertura deve ser um pano simples de algodão, uma serapilheira, uma tela ou um cobertor – devem evitar-se os plásticos e similares, pois impedirão a normal respiração da planta. A coberta deve ser removida sempre que ocorra chuva (desde que não muito intensa) e dever-se-á evitar que a mesma fique em contacto com as folhas, pois a acção do gelo poderia «colar» as folhas. Enquanto durar o Inverno, as estacas poderão manter-se no lugar, de maneira a colocar-se a coberta em função da variação do tempo.

Outra técnica eficaz designa-se de «tampa de neve» e é aplicada não por si… mas pela Natureza! Em climas mais frios, as plantas estão já preparadas para receber alguma neve, que funcionará como agasalho para a planta, desde que o peso não se revele excessivo. Neste caso, deve retirar-se a neve em demasia, para evitar que a planta se parta ou se deforme; tenha, no entanto, cuidado para não a remover por completo.

Finalmente, pode «mudar» as plantas mais sensíveis (e não adaptadas ao frio) para um vaso que colocará dentro de casa, ao abrigo das intempéries. Lembre-se também que as plantas que contêm seiva circulante nos seus ramos, podem suportar temperaturas até -2ºC. Por outro lado, se reparar que as suas plantas estão cobertas de gelo, regue-as antes de aparecer o sol, de forma a evitar o choque térmico – não é o gelo que causa a queimadura, mas sim a diferença súbita de temperatura.

Cuide das suas plantas no Inverno e transforme-as em seres vivos mais felizes!


Isabel Rodrigues

Título: Faça com que as suas plantas sobrevivam ao Inverno

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    16-10-2014 às 23:26:20

    Adorei as dicas para fazer as plantas sobreviverem no inverno. De fato, nessa estação é sempre bem complicado, mas com essas técnicas, tudo fica maravilhoso!

    ¬ Responder

Comentários - Faça com que as suas plantas sobrevivam ao Inverno

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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