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Por onde andam

Categoria: Literatura
Por onde andam

Por onde andam as mentes que foram influências por figuras como Machado de Assis, Mário Quintana, Ferreira Gullar e o mestre Carlos Drummond de Andrade, por onde andam os poetas e suas musas a viverem e inspirarem os nossos grandes romances?

Onde estão aqueles que gostam de expulsar os seus poemas e a sua liberdade por aí? Onde estão as almas livres que necessitam de se expressar? Onde estão todos aqueles que tem algo a dizer pra esse mundo?


Tenho saudade do tempo dos loucos, onde os jovens confrontavam o governo com mensagens inteligentes e tinham como missão se libertarem o máximo possível do padrão imposto pelos opressores, foi assim que surgiam todas as mentes geniais que marcaram nossa cultura e fincaram raiz na nossa história, só os loucos que ousaram conseguiram sobreviver além do tempo com suas ideias.


Mas mesmo assim uma pergunta que não consigo tirar de minha cabeça é, onde foi parar todo nosso tesouro cultural? toda a nossa miscigenação musical, poética e cultural parece estar guardada na mãos de raras mentes que ainda brilham quando escutam as obras primas e psicodélicas de Hermeto Pascoal, ou com os clássicos esquecidos como o primeiro disco de Zé Ramalho, o Peabiru e por termos obras tão raras que sou obrigado a ter a fé de que ainda existem os apreciadores de um instrumental que transborde emoção e sensibilidade para nossos corações aflitos por melodias arrebatadores.


Por pessoas como essas ainda ponho a minha esperança para atuar, tenho em minha mente que somos poucos mas também tenho a certeza de que somos raros, a massa pode estar contaminada por esse vírus que o popular causou, mas nós somos a resistência, nós somos os que dizem NÃO, nós não trocamos a nossa boa e clássica melancolia de um velho Vinicius do lado do compadre Buarque, ou de um atemporal Seixas rasgando o tempo espaço com a sua loucura genial, por um remelexo de quadris ouvindo um refrão chato e repetitivo que ainda nem saiu da universidade, então faço esse apelo, pesquisem a fundo antes de falarem sobre a cultura brasileira, porque ela está muito além do que a mídia nos mostra e do que a massa bate palmas.


Hugo Dantas dos Reis

Título: Por onde andam

Autor: Hugo Dantas Reis (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Autor:Rua Direita(todos os textos)

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