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Leiria – a cidade do pitoresco e da modernidade

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Leiria – a cidade do pitoresco e da modernidade

Leiria é desde logo, pela sua localização geográfica privilegiada, uma cidade por onde passa uma diversa panóplia de visitantes. De facto, a sua proximidade das praias da Nazaré, do Santuário de Fátima e dos mosteiros da Batalha e de Alcobaça trazem a Leiria diferentes tipos de excursionistas: veraneantes, peregrinos, amantes da História, da cultura e da arte… Não obstante, a cidade do Lis, cujas calmas águas convidam a relaxar, bastar-se-ia no que toca a pontos de interesse, sem necessidade da coadjuvação dos vizinhos.

Aliando traços de uma inadiável modernidade a um carácter pitoresco que os seus monumentos exalam, Leiria é dotada de uma personalidade e de uma ambiência únicas. Paralelamente, são desenvolvidas com regularidade iniciativas pela e para a cidade, dotadas de cariz pedagógico, lúdico e social, onde reinam a imaginação, a alegria, o convívio, a amizade, a transmissão de valores, a criatividade, a interacção familiar e toda uma série de aprendizagens úteis.

O castelo de Leiria é talvez a edificação mais conhecida desta metrópole, sendo a sua magnificência incontornável. Na verdade, serviu de cenário a vários acontecimentos de relevo, tendo sido conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1135. Depois de algumas lutas e da perda de posse, em 1190 D. Sancho I reedificou este castelo.

Em 1325, D. Dinis mandou construir a torre de menagem, que se conservou e que presentemente alberga um núcleo museológico, onde é possível contemplar objectos arqueológicos procedentes da escavação no recinto da torre e réplicas de armamento medieval.
Entre 1898 e 1944, o castelo foi restaurado por Ernesto Korrodi. A entrada na fortificação conduz o visitante a um pátio amplo e florido. À esquerda, há uma escada que leva ao centro do castelo. Para lá da torre de menagem, encontram-se os restos da igreja de Santa Maria da Pena, que preserva ainda uma capela-mor digna de apreciação. No espaço outrora destinado ao Paço Real está agora uma galeria de arcadas ogivais e pode ter-se uma esplêndida perspectiva sobre Leiria.

Descendo pelas ruas, a Praça Rodrigues Lobo, que acolhe a estátua do poeta leiriense com o mesmo nome, é emblemática. Outro poeta da terra, Afonso Lopes Vieira, detém, de igual modo, uma estátua no sítio onde nasceu e viveu. No espaço do antigo Rossio de D. Luís, a imponente Fonte Luminosa exibe uma escultura de Lagoa Henriques. Do património religioso destacam-se a igreja românica de S. Pedro (classificada como monumento nacional desde 1911) e a Sé (erigida entre 1559 e 1574, que ostenta três naves com influências do gótico e um altar-mor exibindo um retábulo do século xvi).

Ainda no Largo da Sé, é de admirar a bela fachada de azulejos da antiga farmácia Paiva. O eixo vital da zona antiga de Leiria vai da Sé ao Terreiro, caminhando pela Rua Direita. Para terminar, nada melhor do que gozar do merecido descanso no Marachão, às margens do rio Lis, de onde se pode apreciar uma bonita vista para o castelo.


Maria Bijóias

Título: Leiria – a cidade do pitoresco e da modernidade

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 06:16:07

    Já gostei de Leiria por conta de seu castelo, que genial! Mas, seus atrativos devem ser maravilhosos mesmo.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Leiria – a cidade do pitoresco e da modernidade

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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