Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Utilidades Domésticas > Sabe Passar Roupa a Ferro?

Sabe Passar Roupa a Ferro?

Comentários: 1
Sabe Passar Roupa a Ferro?

Desde sempre que passar a ferro era uma tarefa para as senhoras, na sua maioria perfeitas donas de casa que faziam vincos como ninguém e engomavam de forma perfeita e irrepreensível.
Se isto aconteceu durante anos, com o passar dos mesmos as coisas foram-se alterando e forma bastante significativa.

Ora nos tempos que correm, os homens passam a roupa de forma prática e sistemática e as mulheres já não o fazem com a perfeição de outros tempos. Mas se existiram assim tantas mudanças, o que é que está assim de tão errado na forma como se passa a ferro nos dias de hoje?

Mudam-se os tempos… Mudam-se as vontades… E se os ferros de engomar também estão diferentes, isto deveria facilitar-nos a vida. Vejamos o que andamos a fazer de errado enquanto engomamos a nossa roupa.

Em primeiro lugar, engomar roupas que já foram usadas é um grande erro. Os cheiros de fumo, transpiração e até mesmo de pequenas nodoas vão ficar mais acentuados que nunca. A roupa deve ser engomada depois de lavada, a não ser que seja somente para um pequeno retoque.

Não encha demasiado o depósito da água do ferro. Enchê-lo demasiado pode fazer com que alguma água saia enquanto engoma e pode manchar alguns tecidos mais complicados ou delicados.

Quando passar uma camisa a ferro comece pelos punhos, gola e ombros. De seguida as mangas e por fim as laterais e as costas. No que diga respeito aos botões, passe-os do aveço, pois os intervalos ficarão perfeitos.

Quanto a roupa com estampas, deve sempre passa-las do avesso para que não colem. O mesmo se passa com a roupa preta e de cetim. Se os passar pela frente vão ficar com um brilhante feio que vai parecer sujo e russo.

Quantos aos vincos, tenha atenção onde os faz. Os vincos nas calças devem seguir a linha da perna das presilhas até ao final das pernas. Se já tiverem os vincos feitos, faça-os imediatamente por cima. Se há coisa de mau aspeto são 2 ou 3 vincos sobrepostos e desleixados. Quanto ás calças de ganga, nunca em situação alguma devem ter vincos.

Passar a roupa pode não ter de ser regida por uma ciência exata, mas ao deixar a sua roupa engomada de qualquer maneira pode estragar qualquer vestimenta ou figurino mais trabalhado e pensado. Prime pela perfeição quando engomar e vai ver que vale a pena.


Carla Horta

Título: Sabe Passar Roupa a Ferro?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 0

644 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    05-06-2014 às 19:20:29

    Às vezes, passar roupa vai depender muito do tipo de tecido. Por isso, é necessário ter prudência ao passar uma determinada roupa.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Sabe Passar Roupa a Ferro?

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios