rua-direita rua-direita publicou: Novas tendências na construção civil
Este nosso admirável e contemporâneo mundo novo trouxe consigo imensas novidades, mas também necessidades. Face ao rápido crescimento populacional e aglomeração das populações em zonas específicas, urbanizadas, a construção civil foi obrigada a repensar a sua forma de operar. A estas questões, de ordem social, aliam-se também as de natureza económica e ambiental.

Assim, as novas tendências na construção civil apontam, no plano social, para a construção de espaços agradáveis e acolhedores, combinando o espaço habitacional com espaços verdes, infraestruturas específicas (como courts de ténis, gimnodesportivos e parques infantis) e bons acessos.

A população residente sentir-se-á em sintonia com o bem-estar emanado pela construção criada e, consecutivamente, sentirá o desejo de zelar pela conservação e manutenção de todos os espaços envolventes. É um passo importante na direção da erradicação dos bairros sociais, autênticos guetos, permeados de edifícios de gosto duvidoso (a par da educação dos jovens neste sentido, claro).

Por outro lado, a economia de um país também depende bastante do estado de conservação do mercado imobiliário. Logo, é fundamental que a construção civil inove, no sentido de atrair mais clientes. Neste âmbito, a construção de tipo ecológico tem vindo a revelar-se uma excelente aposta, já que os clientes mais jovens ostentam maiores preocupações ambientais e optam por adquirir, mais frequentemente, casas «verdes». Poupam-se imensos recursos na publicidade e promoção do local (já que os clientes surgem mais facilmente) e, desta forma, o conceito de «verde» assume maior esplendor.

Paralelamente, a preservação do meio ambiente tem vindo a assumir um destaque considerável nas preocupações dos construtores. Assim, é normal encontrar-se uma casa construída com tijolo de solo-cimento (cuja cozedura é natural, ao sol, ao invés dos tijolos tradicionais que consomem o equivalente a cerca de 60 árvores em cada cozedura) pintada com tinta à base de água, equipada com plástico reciclado, lâmpadas económicas, madeiras (do pavimento, revestimento e mobiliário) com certificação de origem, painéis solares, sistemas de captação da água das chuvas ou de filtragem e reutilização da água do esgoto (este último é preterido em relação ao sistema de captação da água da chuva, já que se torna mais dispendioso) e maximização da exposição solar da casa, como forma de aproveitar energia nos meses invernosos.

As janelas têm, atual e tendencialmente, vidros duplos e possuem um bom isolamento. Há também quem revista as paredes, antes do reboco, com poliuretano, um material que garante um isolamento térmico e acústico ótimo.

As tendências são, enfim, variadas, mas todas apontam num mesmo sentido: o da preservação do nosso planeta. Siga as novas tendências!